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Termo tijoleira ressurge garimpada no livro sobre Caquinhos

Humberto Pastore

    Diversos são os méritos a serem enumerados sobre “Nina Criativa e os Caquinhos Mágicos”, obra de Karina Garcia, ilustrado por Frederico Bottecchia e produzida editorialmente por Leandro Giovede mas podemos ficar no resgate do termo tijoleira, garimpado do início industrial de São Caetano do Sul.

 

    O lançamento acontece nesse domingo, dia 19 de março, das 13h às 15h no Espaço Verde Chico Mendes, Avenida Fernando Simonsen, 566, São Caetano do Sul. Entrada livre e os livros terão preços populares, só R$ 15,00. O prefácio foi escrito pelo historiador Humberto Pastore. Haverá contação da história com Eli Antônio. Participe com a família.

    Fortes vivas devem ser, portanto, endereçados para a sulsancaetanense Karina Garcia, tijoleira raiz, uma bruxinha artista por amor que foi buscar no passado de seus ancestrais a história original de São Caetano do Sul, falando das fábricas de tijolos que são as olarias, enaltecendo o barro, item rico do chão de nossa cidade, trazendo a tona novamente termos que nos são caros como o querido Buracão da Cerâmica.

    Para narrar a história, Karina nos apresenta sua vó, que por ser italiana é nona. A nona Felicitá, que com o entusiasmo sempre presente nas pessoas idosas, vai respondendo todas as perguntas da curiosa e criativa Nina.

    O ponto marcante do livro são as recordações de Nona Felicitá como operária em uma das fábricas de cerâmica e a narração da magia que foi transformar os ladrilhos inteiros pelos mágicos caquinhos, que em peças quebradas vieram dar vida aos muitos quintais de uma São Caetano do passado.

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