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“A Vida Passou Por Aqui”

Texto de Claudia Mauro / Direção de Alice Borges com Claudia Mauro e Édio Nunes

 

 

VENCEDOR DO PREMIO APTR DE MELHOR TEXTO – 2017

 

Em nova temporada em São Paulo, no Teatro Uol, a premiada peça escrita e interpretada por Claudia Mauro, A VIDA PASSOU POR AQUI comemora 7 anos em cartaz, vista por mais de 40 mil pessoas em temporadas no Rio de Janeiro, Joinville e São Paulo.

 

 

 

A peça conta a história de uma profunda amizade entre uma mulher e um homem de mundos diferentes – uma professora e artista plástica que viveu às voltas com as crises em seu casamento e um enorme sentimento de solidão, e um faxineiro de hábitos simples, inteligente por natureza, que sempre levou sua vida com leveza e bom humor.

A montagem estrutura-se nas idas e vindas entre passado e presente. Valendo-se basicamente do trabalho corporal, os atores passeiam por cinco décadas – dos anos 1970 até os dias de hoje, e por todas as mudanças em suas vidas.

* INDICADA AO PREMIO CESGRANRIO DE TEATRO E APTR NAS CATEGORIAS MELHOR TEXTO E MELHOR ATRIZ*

*INDICADA AO PREMIO DE MELHOR TEXTO BOTEQUIM CULTURAL*

 

Depois de duas incursões bem sucedidas na dramaturgia escrevendo os musicais “Cabaré Melinda” e “Randevu do Avesso”, encenados em 2009 e 2013, respectivamente, a atriz Claudia Mauro estreia seu terceiro texto, “A Vida Passou Por Aqui”. A direção é de Alice Borges, e em cena estão a própria Claudia e Édio Nunes.

 

“A coisa mais moderna que existe nessa vida é envelhecer”. (Arnaldo Antunes)Release:
A peça conta a história de uma profunda e sólida amizade entre uma mulher e um homem de estratos sociais diferentes.

SÍLVIA (CLÁUDIA MAURO) é professora e artista plástica. Dedicada à educação, aos projetos culturais e aos filhos, SILVIA passou parte da vida, as voltas com as crises no casamento, as angustias e as preocupações do dia a dia.

Do outro lado, FLORIANO (ÉDIO NUNES), Contínuo e faxineiro, de hábitos simples, apaixonado por livros e dança, sempre levou a vida com leveza e bom humor.

Depois de quase meia década de convivência, SILVIA é uma mulher solitária, que se recupera de um AVC, e FLORIANO, o único amigo ainda presente. Aos poucos, ele contagia SILVIA, com a sua alegria de viver e senso de humor, que acabam devolvendo a saúde e os movimentos à amiga.

Juntos, divertem-se e rememoram os altos e baixos de quase 50 anos de amizade.

“A Vida Passou Por Aqui”  celebra a vida  e a alegria.  É um tributo à amizade.

Sinopse curta:

A peça conta a história de uma profunda e sólida amizade entre uma mulher e um homem de estratos sociais diferentes – SÍLVIA (CLÁUDIA MAURO), professora e artista plástica, que viveu grande parte da vida às voltas com as crises em seu casamento e FLORIANO (ÉDIO NUNES), “boy” e faxineiro, de hábitos simples que sempre levou sua vida com leveza e bom humor.
Depois de quase meia década de convivência, SILVIA é uma mulher solitária, que se recupera de um AVC, e FLORIANO, o único amigo ainda presente. Aos poucos, ele contagia SILVIA, com sua alegria de viver e senso de humor, que acabam devolvendo a saúde e os movimentos à amiga.

“A Vida Passou Por Aqui”, cujo argumento foi criado a partir da experiência pessoal de Claudia Mauro com sua família, lança um olhar otimista sobre o envelhecimento e as angústias da vida e da passagem do tempo. A peça celebra a alegria e a amizade, e a importância das relações construídas com generosidade e altruísmo, numa sociedade em que o comportamento humano torna-se cada dia mais autorreferente e imediatista.

 

Serviço
Local – Teatro UOL

Endereço – Shopping Pátio Higienópolis – Av. Higienópolis, 618 – Higienópolis, São Paulo – SP

Período – de 5 de janeiro a 31 de março de 2024 ( exceto carnaval dias 09, 10 e 11 de fevereiro)

Sexta as 21h, sábado e domingo as 20h
Duração: 100 minutos
Classificação indicativa : 12 anos
Venda de ingressos pelo site
https://teatrouol.com.br/espetaculos/a-vida-passou-por-aqui/
ou na bilheteria do teatro:
Seg. e Ter., das 14h às 16h
Qua. a Sex., das 14h às 21h
Sáb., das 14h às 22h
Dom., das 14h às 20h

Telefones:  (11) 3823 2323 / (11) 3823 2423 / (11) 3823 2737

 

 

Ficha técnica:

Texto: Cláudia Mauro
Direção: Alice Borges
Elenco: Claudia Mauro e Édio Nunes
Cenário: Nello Marrese
Figurino: Ana Roque
Iluminação: Paulo César Medeiros
Trilha sonora e Pesquisa musical: Claudio Lins e Patricia Mauro
Supervisão de Movimento: Paula Águas
Coach: Larissa Bracher
Fotos de cena: Dalton Valério, Caio de Biasi e Sabrina da Paz
Técnico de luz: Valdeci Correia

Produção Executiva: Junior Godim
Direção de produção: Cláudia Mauro e Junior Godim

CLAUDIA MAURO – autora e atriz

Atriz e bailarina, Cláudia Mauro estreou no teatro profissional em 1981.

No teatro, destacam-se “Salve Amizade”, de Flávio Marinho; “Bodas de Papel”, de Maria Adelaide Amaral; “Caixa Dois” e “A Flor do Meu Bem Querer”, de Juca de Oliveira e direção de Fauzi Arapi e Naum Alves de Souza, respectivamente; “Nada de Pânico” (Noises Off), tradução e adaptação de José Almino, com direção de Enrique Diaz, Marco Nanini e Guel Arraes; “OFF”, de Manoel Carlos; “Da Vida das Marionetes”, adaptação do filme homônimo de Ingmar Bergman, com direção de Guilherme Leme; “Eu e Ela” de Guilherme Fiúza com direção de Ernesto Piccolo. Ainda no teatro, trabalhou com Bibi Ferreira em “DNA, nossa Comédia” e José Possi Neto nos musicais “O Baile”, “Cabaré Melinda” e “Randevu do Avesso”, os dois últimos de sua autoria.

No cinema, trabalhou com Luiz Carlos Lacerda nos longas “For All” e “Viva Sapato”; com Paulo Cesar Saraceni em “O Viajante”; com Roberto Talma em “Minha Vida em suas Mãos”; com Maria Leticia em “O Amigo Invisível”; com Jorge Moreno na comédia Acredite, um espírito baixou em mim – ao lado de Marilia Pera – e com Geraldo Magalhães em “Amor Perfeito”, onde vivia a protagonista. Participou também dos curtas “Tangerine Girl” – com passagem pelo Sundance Festival – e “Cinema é uma Paixão” – curta mineiro premiado no Festival de Tiradentes no ano de 2000. Recentemente fimou o longa “Uma Fada Veio me Visitar”, com direção de Daniel Filho e Cris D`Amato, em circuito no momento.

Em 1990 participou da Oficina de Atores da TV Globo, sendo convidada para o humorístico “Escolinha do Professor Raimundo”, como a personagem D. Capitu. Atuou em novelas e programas da TV Globo como “História de Amor”, “Por Amor” e “O Beijo do Vampiro”. Suas últimas atuações na TV foram na novela “Em Família”, de Manoel Carlos, em 2014, e na série “Romance Policial Espinosa”, no GNT, em 2015. Recentemente gravou  a série “Sem Volta” – uma coprodução da Panorâmica com a Chatrone Productions, produtora americana – com estreia prevista para o início de 2017 na Rede Record e Fox.

 

Como Autora

Claudia começou a escrever em 1988, após retornar de uma temporada em Londres, onde participou de algumas oficinas de teatro, dança e criação literária, quando tinha apenas dezoito anos. Na sequência, cursou a Faculdade de Letras na PUC / RJ e participou do workshop “O roteiro cinematográfico”, com Luiz Carlos Lacerda, e da “Oficina de criação de roteiro para TV”, com Luiz Carlos Maciel, na Casa da Gávea. Seu primeiro texto encenado, o musical “Cabaré Melinda”, teve boa repercussão e desdobramentos, ganhando uma segunda montagem em julho de 2013, revisada, com o nome de “Randevu do Avesso”. Recentemente associou-se a Lapilar Produções Artísticas e produziu o piloto da série “Maravilla”, de sua autoria em parceria com o ator Édio Nunes.

 

ALICE BORGES – diretora

Alice Borges começou sua carreira em 1977 e já atuou em variados espetáculos como atriz, cantora e bailarina. Entre as peças teatrais, destacam-se “Algemas do Ódio”, “MacBeth”, “Salve Amizade”, “Bodas de Papel”, “Theatro Muzical Brasileiro”, “A Maldição do Vale Negro”, “A Gente Se Ama”, “Eu Sou O Samba”, “O Baile”, “Era no Tempo do Rei”, “Tango Bolero e Chachachá”, “Zé Trindade”, “Timon De Atenas”, “Bilac Vê Estrelas”, entre outras. Trabalhou com os diretores Miguel Falabella, José Wilker, Amir Haddad, Antonio Pedro, Flavio Marinho, Stela Miranda, Luiz Arthur Nunes, José Possi Neto e João Fonseca.

Na televisão participou de programas como a minissérie “Labirinto”; as novelas “Desejos de Mulher”, “Malhação”, “I Love Paraisópolis” e programas de humor como “Chico Anysio Show”, “Escolinha do Professor Raimundo”, “A Diarista” e “Zorra Total”.

No cinema atuou nos longas “Amélia”, de Ana Carolina; “Histórias do Olhar”, de Isa Albuquerque; “De Pernas Para o Ar 2” e “Loucas Para Casar”, de Roberto Santucci; “Abismo Prateado”, de Karim Aïnouz, entre outros.

Alice também participou de espetáculos na função de assistente de direção, como “Futuro do Pretérito” com Lilia Cabral e “Porcelana Fina” com Vera Fischer, e durante 4 anos fez parte do grupo de teatro da UERJ (TUERJ), ministrando oficinas de expressão corporal e interpretação. Como produtora realizou o musical “Randevu do Avesso” em 2013, no qual participou também como atriz e codiretora do espetáculo.

Pelo espetáculo “Salve Amizade”, de Flavio Marinho, foi indicada aos Prêmios SHELL, SHARP E MAMBEMBE de 1997 como Melhor Atriz. Neste mesmo ano ganhou o Prêmio MAMBEMBE de Atriz Coadjuvante Infantil pelo espetáculo “Papagueno”. Em 1991 ganhou o Prêmio SATED de Atriz Revelação pelo espetáculo “Três Por Dois” e de Melhor Atriz Infantil pelo espetáculo “A Sereiazinha”, pelo qual também foi indicada ao Prêmio COCA-COLA. Em 2015 recebeu indicação ao Prêmio CESGRANRIO de Melhor Atriz em Musical por “Bilac Vê Estrelas”.

ÉDIO NUNES – ator

Ator, cantor, bailarino, coreógrafo, escritor e diretor, Édio começou a sua trajetória com a Cia Aérea de Dança em 1990. Formou-se em Teatro (Licenciatura Plena) pela Universidade do Rio de Janeiro (UniRio), onde fez pós graduação em teatro musicado. Estudou canto na Escola de Música Villa Lobos. Atualmente, dirige a Trupe Real em Cena e leciona teatro na Liceu Escola de Dança.

Édio atuou em importantes musicais brasileiros, participando de algumas turnês internacionais. Trabalhou com Miguel Falabella em “Império” e “South American Way”; com Stella Miranda em “Petralha”, sobre a vida de Nelson Gonçalves; e “Crioula”, baseada na vida de Elza Soares; com Adelia Sampaio em “Dois Nego e uma branca”; com Aderbal Freire-Filho em “Estatuto de Gafieira” e “Orfeu da Conceição”; com Pedro Paulo Rangel em “Um Homem Célebre”; com Paulo Betti em “Uma Canção Brasileira”; com Daniel Herz em “Geraldo Pereira, um escurinho brasileiro”; e com José Possi Neto em “O Baile”, “Cabaré Melinda” e “Randevu do Avesso” – nos dois últimos assinou também codireção, coreografia e colaboração de texto.

Recentemente participou como ator e diretor de movimento nos musicais “Sambra”, com Diogo Nogueira; “Politicamente Incorretos – Uma revista do Ano” – de Ana Velloso, e na trilogia infantil “Sambinha”, “Bossa Novinha” e “Forró Miudinho”, indicada ao prêmio Zilka Salaberry de Menção Honrosa em 2016. Esteve no elenco do filme Mussum, direção de Silvio Guindane (2023)

Dirigiu os musicais “Noel Rosa –  O Feitiço da Vila”, “Teatro do Absurdo”, “Mulheres Dramáticas”, “Chá das 5”, “Romeu e Isolda” e, mais recentemente, “Satã” – monólogo musical com Leandro Melo – e “Lapinha” – indicado aos Prêmios APTR e Shell de Direção Musical.

 

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