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Geovane não resiste as denúncias de pedofilia e se afasta da Câmara de Mauá

MARCOS FIDELIS

 

 

 

 

 

 

O presidente da Câmara de Mauá, Geovane Corrêa de Souza – PT, anunciou, ontem
(29), seu afastamento das atividades parlamentares após surgirem graves acusações de pedofilia envolvendo seu nome.

A denúncia foi protocolizada no MP- Ministério Público do Estado e gerou indignação na população mauaense, inclusive entre petistas históricos.

Acusações

 

O vereador Sargento Simões – PL, foi o responsável por levar a público as acusa-
ções contra Geovane Corrêa. Simões enviou um ofício à Promotoria na semana do Carnaval, incluindo o que ele chama de “pré-provas”, como prints e imagens relacionadas ao presidente da Câmara. As evidências embasaram MP para abrir Inquérito (veja ao lado).

Em resposta ao ofício de Simões, o Ministério Público informou que a denúncia foi repassada à Delegacia de Polícia Seccional de Santo André, que encaminhou o caso à Delegacia de Polícia Sede de Mauá para a instauração do referido inquérito policial. A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo
confirmou ao REPÓRTER a abertura do inquérito e afirmou que todas as circunstâncias dos fatos serão investigadas.

Afastamento

Diante das acusações, overeador Geovane Corrêa optou por se afastar das atividades parlamentares até que tudo seja esclarecido.

O vereador Simões, por sua vez, havia anunciado que sua intenção era a de solicitar o afastamento de Corrêa da presidência da Câmara, alegando que é necessário garantir transparência e imparcialidade durante as investigações. O liberal inclusive havia pressionado a saída “voluntária” até hoje (01), ou entraria com o pedido de cassação do mandato do petista.

O contexto político acalorado, especialmente em ano eleitoral, contribui para a intensificação das repercussões dessas acusações. Simões sugeriu que o pedido de afastamento teria partido do Chefe do Executivo, o prefeito Marcelo Oliveira, também do PT, visando proteger a imagem do partido e evitar impactos negativos em sua possível reeleição.

Envolvido

 

Geovane Corrêa optou por não responder aos questionamentos, porém encaminhou uma Nota Oficial ao REPÓRTER, negando as acusações (leia na íntegra no fim da ma-
téria). Marcelo Oliveira por sua vez não retornou.

Consequências

 

Com o afastamento de Geovane Corrêa, a vaga na Câmara será ocupada pela suplente Cida Maia – PT, vice-presidente do partido em Mauá e ativista da educação. Enquanto isso, os trabalhos na presidência da Câmara serão assumidos pelo vice-presidente, Vagner Olivera Santana, conhecido como Vaguinho do Zaíra – PSD.

PMB

Além disso, o PMB ingressou na Justiça na segunda-feira (26) com pedido de afastamento do vereador da presidência.

 

O documento, protocolizado pelo presidente da sigla, Carlos Eduardo Carneiro, pede uma “investigação completa e transparente sobre o assunto por sua extrema gravidade”.

 

Além disso, Carneiro afirma que “vereador ora acusado Geovane Corrêa é aliado de primeira hora do atual prefeito Marcelo Oliveira, onde já foi chefe de gabinete quando então vereador e o fez vereador e presidente do legislativo mauaense quando se candidatou e elegeu prefeito, o vereador embora atue no legislativo é o todo poderoso no executivo tem voz ativa em todas as secretarias, determina que as coisas sejam do jeito dele e caso alguém discorde é exonerado”, sugerindo uma possível interferência nas investigações caso Geovane permanecesse no cargo.

Nos bastidores, a oposição garante que a decisão da Justiça diante do requerimento do PMB seria favorável fazendo Geovane se antecipar.

 

NOTA À SOCIEDADE MAUAENSE

De início, quero agradecer todo o apoio e solidariedade do povo mauaense diante dos ataques e fake news que venho sofrendo nas últimas semanas.

Quero esclarecer que em 2021 o meu celular foi hackeado por criminosos os quais tentaram me extorquir naquela época onde registrei B O, e recentemente divulgaram conteúdo íntimo e pessoal em grupos de internet.
Ocorre que adversários e inimigos políticos sem qualquer tipo de escrúpulo ou caráter utilizaram de tal conteúdo privado para criar uma narrativa caluniosa e difamatória, me imputando falsamente e dolosamente, algo tipificado como crime e que jamais cometeria.

 

Informo que me licenciarei das minhas atividades por 31 dias para tomar as providências jurídicas pertinentes contra todos aqueles que divulgaram falsamente tais fatos, bem como todos os criminosos que estão se beneficiando dessa mentira.

 

Minha carreira política é pautada pela lealdade às instituições, moralidade e acima de tudo busca pelo bem-estar social do povo mauaense e tais criminosos, inclusive alguns deles que são políticos e que foram presos em flagrante por roubar dinheiro da merenda, responderão por toda a divulgação criminosa que foi realizada.
Geovane Corrêa

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