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Todos sabem que o universo foi criado por Deus, mas ele não estava sozinho ao formá-lo. Veja o que diz a Sagrada Escritura “No princípio, criou os céus e a terra” – Gênesis, capítulo 1, versículo 1. No capítulo 1, versículo 26, encontramos a atuação de Deus na formação do homem: DISSE DEUS: “FAÇAMOS”. Esta expressão contém uma referência primeva ao Deus trino e uno. O uso da primeira pessoa do plural [“nós”, oculto] indica que há pluralidade em Deus. Essa pluralidade sugere a existência da Trindade Divina, que consiste na presença de Deus, do Espírito Santo e de Jesus Cristo.
Jesus Cristo é “todo humano” e “todo divino”. No plano humano, diz a Sagrada Escritura acerca do nascimento de Jesus Cristo: “Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem, achou-se ter concebido do Espírito Santo (esta é a razão que corrobora a ideia de que Jesus é “obra do Espírito Santo”, pois, antes do seu nascimento, José não havia mantido nenhuma relação conjugal com Maria. Dessa assertiva, tem-se o termo “ajuntarem”, que pode ser entendido como “unir”.
São Lucas, ao referir o nascimento de Jesus, assim se pronunciou: “… E deu a luz seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem. O vocábulo “estalagem” tem o sentido de pousada para viajantes; albergue, hospedaria.
Estando Maria na iminência de dar à luz a seu filho Jesus, pois estava grávida, e em atenção ao decreto de César Augusto, recomendando que todo o mundo devesse se alistar, ambos saíram da Galiléia, da cidade de Nazaré, à Judéia, à cidade de Davi, chamada Belém. (o texto está transcrito no capítulo 2, do Evangelho de São Lucas).
Pois bem, Jesus Cristo, enquanto divino, estava com Deus por ocasião da criação do universo, isto significa dizer que Ele era Deus e, nesse contexto, tinha todo o conforto celestial, nada lhe faltando, todavia, enquanto homem natural, na iminência de nascer, seus pais, José e Maria, quando chegaram à cidade de Belém, procuraram um lugar para que ela pudesse dar à luz de forma digna, como sói ocorrer com toda mulher, mas encontraram todas as hospedarias ocupadas. É isto que diz a Bíblia “… porque não havia lugar para eles na estalagem”.
Veja o leitor: Jesus, em forma divina, um dos personagens que criou o universo, ao nascer como ser humano, não teve um lugar digno para ser acomodado, restando, como única opção para seus pais, levá-lo a uma estrebaria (local onde ficam os cavalos e os arreios; cavalariça, cocheira). Isso sugere a representação do presépio por ocasião do Natal.
Mas todos esses acontecimentos não foram olvidados pelo profeta Messiânico – Isaías, que disse: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu: e o principado está sobre os seus ombros: e o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz”. Isaías, 9.6. VIVA O NATAL.
