O “Circuito Sesc de Artes” está agitando o ABC com uma programação cultural diversificada que abrange música, dança, circo, teatro, cinema, literatura, artes visuais e tecnologias. O evento, realizado pelo Sesc São Paulo em colaboração com prefeituras municipais e sindicatos locais, proporciona espetáculos, intervenções, mediações de leitura e oficinas gratuitas em praças, ruas e parques de 123 cidades do estado de São Paulo.
Com 75 trabalhos artísticos cuidadosamente selecionados através de uma curadoria coletiva das unidades do Sesc no estado, o Circuito destaca-se pela atenção à diversidade e representatividade. Entre as atrações, destaca-se um grupo de samba composto exclusivamente por mulheres pretas e idosas, além de uma vivência que explora os significados dos grafismos indígenas utilizados pelos povos Tukano, Kambeba, Sataré Mawé e Wauja, envolvendo a participação de mais de 400 artistas.
ABC
No ABC, Diadema já recebeu as atividades na Praça Ceu das Artes, assim como São Caetano, na Praça dos Imigrantes. A próxima parada será em Mauá, no dia 18, no Parque da Juventude Francisco de C. Filho, com destaque para a discotecagem da DJ Tati Laser, uma das poucas mulheres atuantes na cena hip hop. As atividades estão programadas para acontecer durante a tarde, das 14h às 18h.
Desde 2008, o Circuito Sesc de Artes tem se destacado ao levar todas as atividades para espaços públicos, como praças e parques, que são pontos de referência em cada município. Essa abordagem convida a população a desfrutar de uma programação diferenciada e a vivenciar experiências culturais únicas.
Danilo Santos de Miranda, diretor do Sesc São Paulo, destaca a importância dessas iniciativas ao comentar: “É na confluência de ruas e sentidos, largos e praças, unindo expressões artísticas e públicos diversos, que ocorre o Circuito Sesc de Artes. Com tais iniciativas, que oferecem tanto experimentações socioculturais quanto vivências coletivas, o Sesc reitera sua atuação na difusão de conhecimentos, contribuindo assim para a ampliação de repertórios de seus públicos. E ao estimular a convivência com a diversidade de pessoas e ambientes, entendendo-a como elemento central de sociabilização, a instituição espera ainda reforçar as conexões democráticas que sustentam o tecido social.”
