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Orlando Morando pede prisão de presidente da Enel

Após quatro dias de apagão na Região Metropolitana de São Paulo, Orlando Morando critica a atuação da Enel e clama por ações enérgicas

 

 

MARCOS FIDELIS

O prefeito de São Bernardo, Orlando Morando – PSDB, pediu, na terça-feira (7), a prisão do presidente da Enel Brasil, Nicola Cotugno, em meio a um apagão que já dura cinco dias e afetava mais de 200 mil domicílios em 24 municípios, até a tarde de ontem. O prefeito argumentou que a situação é inaceitável e que as autoridades devem responsabilizar o presidente da companhia de energia.

Orlando Morando demonstrou sua frustração nas redes sociais, afirmando que esperava respostas conclusivas após uma reunião do presidente da Enel no Palácio dos Bandeirantes. Ele argumentou que o presidente da companhia deveria ser responsabilizado e até mesmo preso por colocar a população em risco e não tomar ações eficazes para restabelecer a energia elétrica nos lares, escolas e instalações de saúde afetadas.

“Espero que o Ministério Público do Estado tome medidas e solicite a prisão preventiva de Cotugno”, declarou o prefeito, que ainda questionou a atuação das autoridades diante da situação. Ele disse: “Até quando as autoridades vão continuar lenientes? Será que não seria razoável prender o presidente da Enel até que ele pudesse religar todos os lares de São Paulo e devolver energia elétrica?

Apagão

O apagão, que teve início após um forte temporal na última sexta-feira (3), provocou desconforto e prejuízos para milhares de moradores na Grande São Paulo. A Enel afirmou que a falta de luz afetou diretamente 2,1 milhões de pessoas.

Em resposta, Nicola Cotugno classificou a atuação da Enel após o temporal como “incrível”. No entanto, a demora em restabelecer o fornecimento de energia elétrica e a continuidade do apagão levaram a críticas contundentes, não apenas do prefeito de São Bernardo, mas também de outros representantes do poder público.

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