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Inadimplência tem queda no Grande ABC

Foi registrado também novo aumento na inadimplência do setor de luz e água e dívida média por consumidor.

 

A CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) de São Caetano do Sul apresentou novo estudo de inadimplência na região, com dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e apoio da Agência de Desenvolvimento Econômico Grande ABC. Os dados mostram que o número de inadimplentes residentes na região caiu (-1,52%) em setembro de 2023. A queda na inadimplência foi maior que a média da região Sudeste (-0,33%) e maior da média nacional (-0,39%).

A abertura por faixa etária do devedor mostra que o número de devedores com participação mais expressiva residentes no Grande ABC em setembro continua sendo a da faixa de 30 a 39 anos (25,32%). A participação dos devedores por sexo segue bem distribuída, sendo 50,40% mulheres e 49,60% homens.

Em setembro de 2023, cada consumidor negativado da região devia, em média, R$ 5.290,40 na soma de todas as dívidas. Os dados ainda mostram que 25,26% dos consumidores da região tinham dívidas no valor de até R$ 500, percentual que chega a 37,46% quando se fala de dívidas de até R$ 1.000. O tempo médio de atraso dos devedores negativados residentes na região da Grande ABC é igual a 26,2 meses, sendo que 37,99% dos devedores possuem tempo de inadimplência de 1 a 3 anos.

O setor com participação mais expressiva do número de dívidas em setembro continua sendo os Bancos, com 71,47% do total de dívidas, mas o número de inadimplentes do setor de luz e água tem aumentado e em setembro alcançou 13,28% do total dos inadimplentes.

Para Alexandre Damásio, presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas de São Caetano do Sul, a diminuição dos inadimplentes ainda não é reflexo do Desenrola. “O programa desenrola do governo federal ainda não surtiu o efeito na inadimplência, mesmo com a queda da inadimplência em setembro os índices de endividamento com os Bancos, água e luz continuam aumentando. Vamos precisar de mais tempo para entender o impacto do programa ”, explica Damásio.

O presidente da Agência, Aroaldo da Silva, destaca a necessidade de programas e ações conjuntas para a redução do índice. “Importante a queda na inadimplência na região, mas os índices nos serviços ligados à água, energia e Bancos nos preocupam e ressaltam a importância de criarmos programas para que as pessoas possam trabalhar melhor a questão financeira e de crédito. É necessário também o diálogo com as empresas para cobrarmos medidas que melhorem essa relação”, destaca Silva.

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