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Hospital Municipal de Diadema enfrenta sérias críticas devido ao estado deplorável das instalações

Hospital Municipal de Diadema, conhecido localmente como Hospital Piraporinha

 

O Hospital Municipal de Diadema, conhecido localmente como Hospital Piraporinha, tem sido alvo de uma série de críticas e reclamações dos moradores da cidade devido às condições precárias de suas instalações. Relatos e vídeos gravados no interior da unidade de saúde revelam um cenário preocupante de abandono e falta de infraestrutura básica.

foto divulgação
foto divulgação

 

 

As queixas dos moradores vão desde a falta de manutenção das instalações, incluindo problemas de pintura e portas quebradas, até condições higiênicas insatisfatórias, com sanitários impróprios para uso. O REPÓRTER tem acompanhado de perto essas reclamações ao longo do ano, destacando a persistente insatisfação da comunidade local.

Falta o básico

Na manhã desta quinta-feira (14), a TV Globo veiculou um áudio chocante de um familiar de um paciente, que relatou as condições desumanas encontradas no hospital: “Quando ela (a paciente) foi tomar banho, o banheiro estava simplesmente podre. Além disso, ela disse que demorou para usar o banheiro, porque ela mesma teve que limpá-lo.” A familiar também afirmou que não havia toalhas disponíveis para secagem, sendo orientada a usar o próprio lençol.

O REPÓRTER já havia documentado denúncias de familiares de um jovem de 25 anos que sofreu um acidente de trânsito no final do ano passado. Segundo o tio da vítima, que preferiu não se identificar, a situação no hospital era de completo descaso. Ele relatou que a família teve que fornecer água para o paciente, já que os bebedouros não funcionavam e não havia copos descartáveis disponíveis.

“Chegamos ao hospital após o acidente e ficamos chocados. Desde uma maca e uma cadeira de rodas até o básico, como água… simplesmente não havia. O espaço estava abandonado e, pior ainda, superlotado”, desabafou o morador de Diadema, de 42 anos. “Meu sobrinho estava com sede, e então descobrimos que, se quiséssemos que ele bebesse água, teria que ser da torneira, porque não havia copos nem bebedouro. Só então fomos orientados a trazer nossa própria água.”

Filas intermináveis e pacientes alocados nos corredores são cenas cotidianas no hospital. Nas redes sociais, centenas de moradores se mobilizaram através da página @diademaproblemaoficial para denunciar o descaso. Comentários sobre a demora na reforma, a falta de médicos e a carência de atendimento médico adequado têm sido frequentes.

 

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