Em uma reviravolta no cenário político e jurídico, a Federação Brasil da Esperança, composta por PT, PCdoB e PV, retirou a ação que questionava a expedição do diploma do deputado estadual Atila Jacomussi – Solidariedade, de Mauá. Esta ação, que vinha se desenrolando desde o turbulento ano eleitoral de 2022, trouxe à tona uma disputa acirrada que agora toma um novo rumo.
Histórico
A saga teve início quando Atila Jacomussi lançou sua candidatura à Assembleia Legislativa, momento em que o PT de Mauá iniciou uma batalha jurídica com o objetivo de inviabilizar o projeto eleitoral do adversário. No entanto, Atila conseguiu conquistar a vitória nas urnas, recebendo um total de 58.707 votos, e retornou ao cenário político da cidade de Mauá.
Por meio da federação, o PT questionou a expedição do diploma de Atila, alegando que o político teve suas contas rejeitadas, o que, segundo eles, o tornava inelegível. Antes mesmo que o ministro Nunes Marques pudesse emitir um parecer sobre o caso, a Federação tomou a decisão de retirar a ação.
Bom senso
Em resposta a essa reviravolta, o deputado Atila Jacomussi comentou a decisão em entrevista ao REPÓRTER: “Em primeiro lugar, a justiça já demonstrou dois pontos importantes. O TRE homologou oficialmente o meu registro durante a campanha, o TSE ratificou, e, na verdade, essa ação de emissão do diploma foi apenas uma tentativa de silenciar a voz do povo. Eu acredito que, na verdade, a consciência prevaleceu, assim como o bom senso, levando o PT a retirar a ação. Isso, em primeiro lugar, demonstrou bom senso.”
Erros
O deputado também enfatizou a importância do reconhecimento dos erros por parte dos adversários: “É importante reconhecer quando se comete um erro, e a coligação fez isso. Reconheceram o equívoco do pedido, a consciência prevaleceu, e eles retiraram a ação. O Ministério Público afirmou que não havia irregularidades e que a ação não deveria prosseguir. Portanto, em primeiro lugar, vejo com bons olhos esse gesto, pois demonstraram bom senso ao reconhecerem seus erros e abusos dos direitos democráticos, pedindo a retirada da ação.”