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Sindserv rebate alegações de Marcelo Oliveira como “mentirosa, evasiva e sem embasamento”

MARCOS FIDELIS

 

 

Em assembleia realizada pelo Sindserv – Sindicato dos Servidores e Funcionários Públicos de Mauá, os trabalhadores decidiram denunciar a Prefeitura de Mauá no MP – Ministério Público, por descaso em relação a questões de superlotação nas salas de aula, falta de profissionais e assédio moral. O sindicato afirma que a administração municipal não tem tomado medidas suficientes para resolver esses problemas.

 

 

Conflito na Educação de Mauá: Sindserv denuncia falta de ações de Marcelo Oliveira

 

 

 

Em uma assembleia realizada na sede do Sindserv – Sindicato dos Servidores e Funcionários Públicos de Mauá, os trabalhadores da rede municipal de ensino expressaram sua frustração em relação à situação nas escolas da cidade, governada por Marcelo Oliveira – PT. Dentre as principais preocupações, destacam-se a superlotação das salas de aula, a falta de profissionais e episódios de assédio moral contra servidores em estágio probatório.

 

Os profissionais da Educação relataram que muitas liminares têm sido concedidas pela Justiça para garantir a matrícula de alunos, resultando em salas superlotadas. Além disso, a falta de auxiliares e eventuais para atender à demanda e às ausências agrava ainda mais a situação.

 

, presidente do Sindserv, rebateu as afirmações da Prefeitura, que alegou, em nota enviada ao REPÓRTER, ter contratado mais de mil profissionais para garantir a qualidade do atendimento na rede municipal. Lobo chamou a resposta da administração de Marcelo Oliveira de “mentirosa, evasiva e sem embasamento”.

 

“Faz mais de um ano e meio, dois anos que nós estamos mostrando para o governo essa necessidade. E na realidade, não fizeram nada. Reformar as escolas não significa criar salas de aula. Temos muitas liminares porque o governo não oficializou essa demanda ao judiciário”, afirmou Lobo.

 

O presidente do Sindserv também expressou descontentamento em relação à alegação da Prefeitura de construir uma “Cidade Educadora”. Ele afirmou que, na visão do sindicato, isso não condiz com a realidade vivenciada pelos trabalhadores da Educação em Mauá.

 

O sindicato está considerando a possibilidade de mobilização, incluindo a realização de uma paralisação de protesto e a apresentação de relatórios ao Ministério Público e ao judiciário para expor a situação nas escolas e buscar soluções.

 

“Os professores não aguentam mais esse massacre de tanto aluno e tantas liminares que chegam dia a dia. Nós vamos decidir o que será feito agora e, junto com nosso jurídico, vamos mostrar que não adianta mandar uma liminar para uma escola que já está superlotada”, concluiu Jesomar Alves Lobo.

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