Responda, com sinceridade, você sabe o significado da palavra queers? Eu nunca tinha ouvido, até que me deparei com uma matéria, cujo título era: “Mulher denuncia LGBT fobia em Poupatempo de Diadema”.
A matéria falava a respeito de uma moradora que relatava resistência de funcionários do Poupatempo para incluir o nome social no RG.
A mulher procurou a equipamento para incluir o seu nome social e do filho de 12 anos (nome pelo qual uma pessoa se identifica e quer ser reconhecida pela sociedade).
Ela e o filho fizeram a solicitação por se denominarem queers (pessoas que não se identificam com padrões impostos pela sociedade e transitam entre os gêneros) não obteve êxito, foi informada que isso só seria possível, se eles fossem travestis ou transgêneros.
Respeito a reclamante que tem seus motivos para solicitar a inclusão, apesar de achar que no caso do seu filho com 12 anos de idade, ainda não sabe bem o que deseja.
Depois de tomar conhecimento do drama dessa mãe, comecei a refletir como é difícil também para a sociedade lidar com esses novos termos, e do cuidado que precisamos ter para não ofender ninguém, mesmo que sem intenção.
Como exemplo posso citar a sigla (LGBTQIAPN+) essa sopa de letrinhas, que aumenta cada vez mais e se refere a pessoas que são Lésbicas, Gays, Bi, Trans, Queer/Questionando, Intersexo, Assexuais/Arromânticas, Pan/Poli, Não-binárias e mais.
Se o Poupatempo, mesmo com pessoal treinado, e seguindo as diretrizes estabelecidas no Decreto de número 8.727, de 2016, que dispõe sobre o uso do nome social e o reconhecimento da identidade de gênero de pessoas travestis e transexuais, são acusados de LGBT fobia, imagina nos pobres mortais.
Aconselho a sociedade e a população LGBTQIAPN+ que tenham cautela e principalmente evitem conflitos desnecessários. Afinal “O mundo tá tão chato, que se você disser que é intolerante à lactose, é capaz da vaca te processar”.
