Metrô avança estudos para a Linha 20-Rosa e revela Pátio Rhodia como possível área de manutenção
Marcos Fidelis
A tão esperada Linha 20-Rosa do Metrô de São Paulo, que está planejada para conectar a região da Lapa à zona sul da cidade e terminar no ABC, ainda é um projeto em desenvolvimento, mas progressos significativos estão sendo feitos à medida que estudos e projetos são elaborados para tornar esse ramal uma realidade cada vez mais próxima.
Um desses estudos cruciais envolve a identificação de terrenos adequados para a implantação de estações, saídas de emergência, ventilação e pátios de manutenção. Este último aspecto, relacionado aos pátios de manutenção, ganhou destaque recentemente na documentação da licitação para o laudo macro de desapropriações.
O Metrô já havia mencionado a existência de um primeiro pátio de manutenção próximo à estação Santa Marina. No entanto, agora foi revelada uma área ainda mais significativa, o “Pátio Rhodia” em Santo André, que está destinada a se tornar o epicentro da manutenção da Linha 20-Rosa.
A Linha 20-Rosa, que está planejada para terminar sua rota ao lado da Linha 10-Turquesa, em Santo André, pode ter encontrado uma área ideal e atualmente desocupada nas proximidades.
O “Pátio Rhodia” está planejado para ser construído no local que abrigou uma fábrica da Rhodia por 90 anos, a divisão brasileira do grupo francês Rhône-Poulenc. Este local, que foi inaugurado em 1921, foi utilizado para a produção de produtos químicos até 2013, quando a nova proprietária, a empresa belga Solvay, transferiu a produção para sua unidade em Itatiba, no interior do estado.
O terreno é extenso, cobrindo cerca de 160 mil metros quadrados, e parece ser altamente adequado para esse propósito.