Neste ano, a atenção da comunidade de enfermagem em todo o Brasil está voltada para as eleições dos 27 Coren – Conselhos Regionais de Enfermagem, que definirão os conselheiros efetivos e suplentes para a gestão de 2024 a 2026. O processo eleitoral, regulamentado pelo Cofen – Conselho Federal de Enfermagem, é crucial para moldar o futuro da profissão e garantir a representatividade adequada para os enfermeiros em diferentes regiões do país.
Na região do ABC, as enfermeiras Viviane Camargo Santos e Janiquele Ferreira assumem um papel de destaque na Chapa 3, oposição . Elas compartilham a visão de um Conselho de Enfermagem mais inclusivo e voltado para as necessidades dos profissionais. “Todos os enfermeiros do estado de São Paulo que estiverem com suas obrigações tanto financeiras quanto dados cadastrais corretos até 31 de agosto” serão elegíveis para participar do processo eleitoral, afirma Viviane Camargo.
Chapa 3
Com mais de quinze anos de experiência como fiscal do conselho, Viviane traz um profundo entendimento das questões enfrentadas pela comunidade de enfermagem. A Chapa 3 é composta por 24 enfermeiros de diversas áreas e regiões, incluindo a Baixada Santista, Interior, ABC e a Capital. “Temos enfermeiros de diversas áreas da enfermagem, desde atenção básica à saúde mental. A diversidade é fundamental para abraçar as variadas necessidades de nossa profissão”, destaca Viviane.
Aprimoramento
Um dos principais focos da chapa é aprimorar o atendimento aos profissionais de enfermagem, como ressalta Janiquele Ferreira: “O profissional paga uma anuidade significativa, e é crucial que ele receba um atendimento de qualidade quando procura o Conselho”. Além disso, a chapa busca fortalecer a fiscalização, envolvendo diferentes departamentos, incluindo o jurídico, para garantir que as ações sejam mais efetivas.
A saúde mental dos profissionais também é uma prioridade para a Chapa 3, especialmente após os desafios intensificados pela pandemia, como destacam: “Temos uma proposta voltada ao cuidado da saúde mental do profissional, reconhecendo a importância de oferecer suporte em momentos de vulnerabilidade”, explica Viviane. A chapa também busca aprimorar as capacitações oferecidas, adaptando-as de forma mais efetiva às necessidades específicas dos enfermeiros.
Representatividade
Outro ponto enfatizado pelas enfermeiras é a colaboração com outras entidades representativas da categoria. Ela acredita que parcerias mais firmes com sociedades, associações e sindicatos podem fortalecer a voz da enfermagem e impulsionar mudanças positivas na profissão.
Elas resumem as propostas da Chapa 3 como um ponto de partida essencial para transformar o Coren em um órgão mais eficiente e sensível às necessidades dos profissionais de enfermagem. “O mínimo é olhar para nosso profissional de forma mais humana, recepcioná-lo bem, ter uma fiscalização mais ativa e investir em capacitações direcionadas”, concluíram.
