ArtigoHome

COLESTEROL LDL

.Enfermeiro Roberto Canavezzi

        O colesterol é um tipo de gordura (lipídio) encontrado naturalmente em nosso organismo e de fundamental importância para o seu funcionamento normal, sendo o componente estrutural das membranas celulares em todo o nosso corpo.

      Presente, no cérebro, nervos, músculos, pele, fígado, intestinos e coração. É o colesterol que se converte em vitamina D, em hormônios como: o estrógeno a progesterona e a testosterona e em sais biliares para digerir e assimilar as gorduras.

     O cérebro é rico em colesterol, a bainha de mielina que reveste cada fibra dos nervos é formada por um quinto de colesterol.

     Depois conhecer dois estudos, um mostrando que, dentre quase 140 mil pacientes hospitalizados, por problemas cardíacos, quase a metade tinha níveis de colesterol LDL inferiores a 100 mg/dL, e o Estudo da Saúde das Enfermeiras revelando que 82% das doenças coronarianas, podiam ser atribuídas a cinco fatores, nenhum dos quais tinham a ver com o colesterol e, ainda a literatura descrever casos de pessoas  com colesterol elevado, mas com o coração e as artérias normais e saudáveis, me pergunto se o colesterol LDL é mesmo um bicho papão? Ou será que a ciência esta muito focada no colesterol e no seu tratamento, importante fator de renda para a indústria farmacêutica e com isso deixando passar outras causas.

      No Brasil, onde 72% das mortes resultam das Doenças Crônicas não transmissíveis, sendo 30% devidos às doenças coronarianas e 16% por neoplasias, comprova que as doenças cardiovasculares são as principais causas de morte no país.

    Sabemos que as estatinas utilizadas para combater o colesterol são amplamente usadas em nosso meio, chegando inclusive a ser prescritas para portadores de Alzheimer em fase avançada da doença, como tive a oportunidade de constatar, quando trabalhava num serviço de atendimento domiciliar.

     Observando a taxa de mortalidade por doenças cardiovasculares no Estado de São Paulo, que em 2018 foi de 202,6 mortes por 100 mil habitantes e em 2019 aumentou para 204,1, entendo que apesar do uso generalizado das estatinas e a taxa de mortalidade não esta diminuindo e sim aumentando. Alguma coisa não esta se encaixando.

 

 

Mostrar Mais

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo