Perdoar é um dos maiores desafios da humanidade. Existem muitas teorias sobre o perdão, muitas conceituações e muitas formas de perdoar. Desde as antigas Leis dos antigos Egípcios, até as novas abordagens filosóficas, o conceito do perdão vem sofrendo mudanças, sempre considerando os aspectos sócio-culturais, e os níveis econômicos/sociais de uma sociedade e as leis daquele determinado país. No mérito do perdão religioso, acredito que não me compete discutir neste artigo.
Vou tratar do perdão no senso comum. Até quando devo perdoar? Sinceramente? Até o seu limite particular. Até o ponto que você não estiver se violentando, ou se forçando para conviver com alguém que tem potencial para fazer outras maldades. Até o ponto em que sua ansiedade se tornar num transtorno, numa obsessão. No entanto, as características boas devem ser colocadas na balança, afinal muito se perde quando descartamos uma relação boa por causa de um único erro, cometido, as vezes, irrefletidamente ou de forma imatura. Ninguém é perfeito, todos diferentes e únicos em personalidades e características.
Também não entrarei com profundidade no assunto do sentido do perdão em relacionamentos abusivos. Homem e mulher, amizades, família. O perdão em relacionamentos tóxicos se tornam doentios e resumidamente acredito que a distância, o contato zero é o segredo do perdão.
Reflita sobre o perdão e que tipo precisa trabalhar em ti esta semana.
Beijos de luz!
Erika Martinez
Comunicologa, Psicanalista e Dermopigmentadora Estética e Paramédica especializada em Arquitetura Facial.