“O paladar e o aroma de um bom vinho são tão encantadores quando o brilho dos olhos de uma mulher no ápice de seu prazer”
Lúcio Lima Viana
A curiosa arte da escolha do nome do vinho
A espanhola Bodega Murviedro possui entre seus rótulos os vinhos: Cueva Del Pecado e o Cueva Del Perdon. A escolha dos nomes requerem, sem dúvida, pesquisa, perspicácia e até mesmo uma certa dose de ousadia. Existem rótulos de vinhos que são extremamente engraçados. Muitos < font face=”Times New Roman, serif”>vinhos portugueses nos faz rir e, às vezes, pensar duas vezes antes de entendê-los. Isso por causa do fato da Língua Portuguesa ser cheia de palavras com duplo sentido. Basta recordar os vinhos “Periquita” (nome da uva do qual é feito) e “Monte dos Cabaços” (baseado na região que é repleta do fruto da cabeceira).
Em nossa pesquisa descobrimos, acreditem, que existe um vinho francês com o nome de “Le Vin de Merde” (vinho de merda) e um neozelandês com o nome de “Cat’s pee on a Gooseberry bush” (xixi de gato na árvore de groselha). O Le Vin de Merde tem no seu rótulo, até mesmo, uma mosca varejeira. Produzido no sul da França, seus fabri cantes usam a má fama que têm de produzir vinhos de qualidade ruim para alavancar as vendas, e curiosamente tem dado certo, garantem.
Na Argentina um blend bastante premiado é o “Mosquita Muerta” ou Mosca Morta, uma expressão que significa algo ou alguém que mesmo sem potencial na prática acaba surpreendendo. Já a Bodega Hermanos Lurton, que fica em Calle Nueva, La Seca em Valladolid na Espanha produz o vinho “Puta Madre”, isso mesmo “filho da Puta” que nasceu da frase dita por um enólogo ao provar um vinho esquecido em uma barrica de Verdejo. Ouviram ele gritar dentro da adega: “de puta madre!”.
Querem mais nomes estranhos? Lá vai: Monte das Abertas, Quinta do Cachão, Vadio, Chão de Rolas, Três Bagos, Pinto, Bitch, Vinho do Lobisomem, Finca la Pica, Rapariga da Quinta, Arrotos, Arrogante, Mad Housewife e Cabeça de Burro.
