O vereador Eduardo Minas – PROS, busca informações sobre o contrato Emergencial da Prefeitura de Diadema com a SPDM – Sociedade Paulista de Desenvolvimento da Medicina. Ele protocolizou denuncia no Ministério Público e Tribunal de Contas do Estado. “A cidade investe R$ 1.800.000,00 por dia na Saúde, com serviço precário para a população que sofre com a espera nas unidades básicas, nos corredores do Pronto Socorro, além do péssimo serviço do Samu”.
Marcos Fidelis
O vereador Eduardo Minas – PROS, encaminhou ao MP – Ministério Público do Estado de São Paulo, e TCE – Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, denúncia referente a supostas irregularidades em contrato firmado entre a Secretaria de Saúde de Diadema e SPDM – Sociedade Paulista de Desenvolvimento da Medicina.
A contratação realizada em 2021, foi firmada de forma emergencial, pelo prazo de 48 meses e tinha o objetivo de fazer a gestão administrativa e operacional da atenção básica de Saúde do município, pelo valor de R$ 79.420.624,57.
Emergência
O vereador questiona a forma da contratação emergencial (normalmente de seis meses) e que também se estendeu para toda rede de Saúde municipal (Hospitais, Pronto Socorros e até mesmo o SAMU – Serviço de Atendimento Médico de Emergência.
“Queremos respostas do prefeito para esclarecer o contrato e também as recorrentes reclamações da população em relação a falta de atendimento médico, longas filas de espera e até mesmo um tempo médio de uma hora para o atendimento de uma ambulância”, disse o vereador.
Atendimento
Na semana passada, um munícipe entrou em contato com o vereador reclamando da demora do atendimento do SAMU. O parlamentar esteve no local onde encontrou uma senhora deitada no asfalto, gemendo de dor. De imediato o vereador entrou em contato com o serviço de atendimento e foi informado que não haviam ambulâncias.
Eduardo Minas foi até a base do atendimento do SAMU, onde encontrou funcionários e uma ambulância parada. Passou uma hora, para que a ambulância fizesse o resgate.
Histórico
A SPDM é investigada em diversas regiões onde atua. Em Tabuão da Serra a Organização Social foi condenada a pagar R$ 50 mil a um casal, por falta de atendimento que resultou na morte de um bebê.
Na Praia Grande, funcionários do Hospital Irmã Dulce denunciaram ao MP a falta de pagamento de reajuste salarial.