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PESQUEI COM O PELÉ

Conheça nossa história

Jair Rigoti

Meu amigo é triste a perda do nosso rei do Futebol, um cara simples como ele era.
Vou contar para vocês alguns bons momentos, que vive curtindo o Rei.

 

Em 1970 após o título do nosso tri campeonato mundial, pescávamos Carpas na Represa Billings no riacho Grande, atrás da Chácara Nicolau Moran, sede está em que o Alvi Negro Praiano, o Santos Futebol Clube se hospedava, para concentração de seus atletas em seus jogos de final de semana.

 

Todos os sábados tínhamos um ritual de pescar naquele ponto, onde as cevas estavam preparadas para a pesca das Carpas. Os atletas do Santos aproveitavam para descontrair e fazer caminhadas beirando a represa e assim parava em nós, que estávamos com nossas linhadas armadas para a pesca de Carpas. Naquela época nossos equipamentos eram linhadas de mão, onde arremessávamos as linhas e deixávamos de espera com varetas e sinos para nos dar o toque da puxada, que elas estavam mamando, comendo a isca.

 

Assim sendo, determinadas vezes paravam em nós, Pelé e o Lima seu cunhado, que também atuava no Santos, entre outros diversos jogadores.

 

Nós em 1970, não tínhamos idéia que eu estaria futuramente no mundo da pesca como estou, somente sabia que adorava pescar, amava este esporte, e nem imaginava um dia chegar aonde estou.

 

Uma destas manhãs de sábado onde era sagrada nossas pescarias, aparecia o Pelé e parava aí para talvez até relaxar a caminhada, aí puxou uma Carpa e o meu pai, finado seu Arthur Rigotti, falou puxa Pelé e ele puxou uma Carpa para sua alegria e para a nossa também.

 

Mas naquela época não existia celulares, muito menos poucas máquinas fotográficas, veja lá uma Kodak para depois rodar o filme para posterior foto.

E nós inocentes e duros também nem pensamos em tirar fotos, porque pescar Carpas sempre foi um hobby, talvez até vício naquela época, pois o meu pai montava vários pontos de pesca e ceva. Meu velho pai aposentado, criava inúmeros pontos de cevas em nossa Represa Billings. Enfim são passagens em nossa vida que jamais esqueceremos.

Mas sinto esta perca irreparável ao nosso futebol bem como do ser humano mil que deixará muitas saudades!

 

Jair Rigoti
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