O Brasil e o mundo assistiram estarrecidos os ataques terroristas no dia 8 de janeiro em Brasília, quando as sedes dos três poderes (Palácio do Planalto, Supremo Tribunal Federal e o Congresso Nacional) foram invadidas, depredadas e destruídas por bolsonaristas terroristas. Tudo isso por conta da vitória do presidente Lula, não aceita por esse grupo, e estimulado pelo ex-presidente derrotado.
É um episódio extremamente triste e lamentável. Nossa democracia foi conquistada depois de muita luta, perseguição, torturas e mortes nas décadas de 60, 70 e 80. Conquistamos o direito de eleições diretas, mas, principalmente, à liberdade. Hoje temos uma verdadeira “corja” golpista que luta contra a democracia e, diante de nossa Constituição, comete crime e busca um golpe de estado.
Esse atentado, entretanto, não foi organizado de uma hora para outra. Há pelo menos dois anos o que mais vimos foi o ex-presidente e seus filhos desrespeitarem e estimularem o desrespeito e a desconfiança aos poderes constituídos, especialmente ao Supremo Tribunal Federal, e ao nosso consolidado e confiável sistema eleitoral.
Nos atos criminosos de vandalismo e ataque às nossa instituições, resta claro que houve conivência de gestores públicos que se omitiram e não agiram quando deveriam para evitar esse rastro de destruição. De outra parte, empresários criminosos financiaram tais atos, desde o transporte, alimentação, água e demais estruturas necessárias para a barbárie, assim como bancaram os acampamentos em frente aos quartéis, além de interrupções de rodovias Brasil afora.
Nossas instituições precisam ser céleres nas investigações e punição nos rigores da lei desses verdadeiros bandidos, principalmente àqueles que estão por trás deste criminoso movimento. A minoria radical não pode e não vai colocar medo em 210 milhões de brasileiras e brasileiros de bem.
Nossa República e nossas instituições foram violentadas, invadidas e usurpadas. Não tenho dúvidas de que o Brasil vai se levantar novamente e a normalidade será restabelecida. Nossa democracia é soberana e sairá vencedora.
