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Suicídio: seja um guardião de vidas 

Paulo Moriassu Hijo

 

 

Imagine-se diante de alguém que diz que está pensando em dar um fim a sua vida. O que fazer? Primeiro, acreditar. Segundo, ter uma conversa leve, amigável. Terceiro, saber escutar.

Acredite nisto: saber escutar, pode guardar vidas.

Por vezes, a pessoa que não deseja a vida que leva, não significa que deseja morrer. Mas se ela não encontrar alguém que a escute e converse com ela, se sentindo só, desesperada, pode acabar se matando.

Por outro lado, se a pessoa encontrar alguém que esteja disposto a acolhê-la e escutá-la, sem dar sermões, sem conselhos vagos, sem fazer julgamentos e condenações, há uma grande possibilidade dela desistir de acabar com a própria vida. Esse alguém que acolhe e conversa com a pessoa desesperançada,  faz o papel de guardião de vidas.

Qualquer um que estiver disposto a conversar e escutar alguém que está perdendo esperança, que não enxerga mais o futuro, pode fazer a prevenção de suicidio.

Um guardiao de vidas pode ser um irmão, irmã, paí ou mãe, professor(a), amigo(a), vizinho (a), enfim, qualquer pessoa pode guardar uma vida. Para isso, peça para a pessoa ligar para o CVV. Dependendo da situação, acionar o corpo de bombeiros. No caso mais grave, acompanhar a pessoa com risco de se matar ao CAPs (Centro de Atenção Psicossocial) ou a um hospital. Esse é o papel de guarda-vidas.

É importante acreditar na pessoa que diz que não quer mais viver. Não faça como os demais, que julgam que o suicida só quer chamar a atenção. Na verdade, ele quer ser escutado.

 

Paulo Moriassu Hijo

hijopaulo@hotmail.com

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