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Setembro Amarelo V

Paulo Moriassu Hijo

 

 

O suicidio é ato voluntário de um fragilizado, que deseja tirar a vida, sendo ele o autor e a vítima ao mesmo tempo. Para efetivar a ação, ele procurará um meio de atentar contra si próprio, depois de ter passado por estas fases: pensamento, ideação, plano e o ato suicida. Terminando em morte, é suicidio consumado. Se não, é tentativa de suicidio.

Quem não desejava mais a vida, sente que viver se tornou insuportável. No entanto, No primeiro momento, antes da ideação suicida e do plano de querer deixar este mundo, o indivíduo, entre querer viver e querer se matar, ele quer e prefere ser escutado. Muitas vezes, escutar quem está sofrendo ao extremo, pode ser uma grande ajuda.

Saber escutar, é saber conversar, pois a pausa é a parte principal de uma conversa. Assim, quando alguém disser que não suporta mais viver, não dê apenas o ouvido. Escuta. Se só ouvir, você o considerará um emissor de problemas e você apenas um receptor. Mas se você souber escutar, você será interlocutor, o considerando transmissor das suas angústias.

Ouvir é natural. Qualquer ser que não tenha anomalia no ouvido, ouve. E ouvir é único sentido que não podemos evitar. Podemos evitar ver, sentir na pele, cheirar e sentir gosto. Já o escutar, podemos evitar, basta se afastar de quem está dizendo algo.

Mas não devemos nos afastar de quem está com pensamento suicida. Assim, converse e, com jeitinho, peça para a pessoa ligar para 188 (CVV) ou procurar uma unidade dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps).

 

Paulo Moriassu Hijo

hijopaulo@hotmail.com

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