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Proibição do uso de celulares na cabina de votação

Desembargador Paulo Galizia participou da ‘Live R7’, transmitida pelo YouTube

 

Nesta sexta-feira (16), o presidente do TRE-SP, desembargador Paulo Galizia, participou do “Live R7”, programa de entrevistas da TV Record veiculado no Youtube. Durante a entrevista, conduzida pela jornalista Christina Lemos, o presidente esclareceu dúvidas a respeito da segurança das urnas eletrônicas, apuração dos votos, biometria e uso do celular nas seções eleitorais.

Com relação à proibição do uso de celulares na cabine de votação, que está prevista na legislação desde 2009, o des. Galizia garantiu que “nenhum mesário vai manusear o celular do eleitor” e esclareceu como funcionará a medida no momento do voto. “O eleitor, ao dirigir-se para a cabine de votação, vai deixar seu celular em cima de uma mesa, vai votar e, após, pegar o celular.” A proibição, segundo Galizia, é “para a segurança dos próprios eleitores”, pois, sabendo que o eleitor terá o celular na cabine, um candidato poderia cobrar dele uma prova de seu voto.

O presidente do TRE-SP reforçou que a urna é 100% segura, conforme já foi demonstrado nas eleições realizadas desde sua primeira utilização, em 1996, e que a apuração dos votos pode ser conferida diretamente pelos eleitores por meio do Boletim de Urna (BU), impresso após o encerramento da votação. “A urna é um repositório de votos que são computados aleatoriamente. Cada urna eletrônica emite no final do dia o boletim de urna, que é uma radiografia do que aconteceu. Que horas a urna abriu, que horas fechou e os votos dos candidatos.”

Ainda sobre a segurança das urnas eletrônicas, Galizia explicou o funcionamento do Teste de Integridade, auditoria que compara os resultados da votação nas urnas eletrônicas com votos em cédulas de papel. O teste será realizado no dia da votação, no Centro Cultural São Paulo, aberto ao público e com cobertura da imprensa. As 33 urnas que passarão pelo teste serão indicadas na véspera por entidades fiscalizadoras como partidos políticos, Ministério Público, OAB e Forças Armadas. “As urnas são escolhidas aleatoriamente, ou seja, não existe nenhuma urna preparada para o teste”, ressaltou.

O uso de biometria durante o Teste de Integridade também foi detalhado pelo presidente. “Seis das 33 urnas serão testadas com a biometria do eleitor. Essas 6 urnas não estarão no Centro Cultural, mas em um local de votação bem próximo, porque deste tipo de auditoria participa um eleitor e não um funcionário designado. Então, o eleitor vai fazer sua votação normal e, em seguida, vai ser convidado a se dirigir a uma sala contígua para participar do teste.

Questionado sobre os preparativos da Corte eleitoral paulista relativos à segurança no dia do pleito, Galizia informou que haverá policiamento em todos os locais de votação e nas unidades do TRE-SP e que tem feito reuniões periódicas com os comandos da Polícia Militar, Polícia Civil e Polícia Federal. “Há um serviço de inteligência também, que examina quais são os pontos onde possa haver algum tipo de violência”, concluiu o presidente.

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