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Para fazer a prevenção, é preciso ter o mínimo de noção do suicídio. No livro O suicídio, o filósofo e pai da sociologia, Émile Durkheim (1858-1917), escreveu: “Chama-se de suicídio todo o caso de morte que resulta direta ou indiretamente de um ato positivo ou negativo praticado pela própria vítima, ato que a vítima sabia dever produzir este resultado”.
Segundo Durkheim, quem atenta contra a própria vida, pode sobreviver ou não. Se sobrevive, é tentativa de suicídio e se morre, é suicídio consumado.
Nem toda morte provocada, em Durkheim,
é considerada suicídio, como um motorista que, por irresponsabilidade, provoca um acidente fatal a ele. Esse tipo de morte não é suicídio, pois não era essa a intenção dele.
Suicídio é a somatória de vários fatores: psicológicos, culturais, sociais, além de outros. Durkheim tem o suicídio como fato social, que é algo perceptível. Se é possível observar um fato, é possível verificar, estudar, para fazer descrição e previsão dele.
Se o suicídio é um fato social, ele não importa somente a psicólogos e psiquiatras. Todos devemos nos preocupar com ele, para atuarmos como um guarda-vidas, fazendo, quando preciso, a prevenção de suicídio.
Obs.: anote o número 188. É do Centro de Valorização da Vida (CVV).
(Paulo Moriassu Hijo)
hijopaulo@hotmail.com
 
				