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Sindifisco ABC  entra na luta por voz no legislativo

O Sindifisco do ABC (Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil) recebeu, na terça-feira, dia 26, dois representantes da classe que saem candidatos na eleição de 2 de outubro.

 

O Sindifisco do ABC (Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil) recebeu, na terça-feira, dia 26, dois representantes da classe que saem candidatos na eleição de 2 de outubro. Para Deputado Federal, Marcus Dantas, e Kleber Cabral para Deputado Estadual. Os dois foram recebidos pelo presidente da delegacia sindical, Elder Pereira da Silva, e toda diretoria. Tiveram a oportunidade de conversar com sindicalizados e convidados para esclarecer seus planos se assumirem os cargos em 2023. Após a reunião, um churrasco de confraternização deixou os candidatos em contato livre para conversar com os presentes. O evento aconteceu na sede de Santo André, com a presença de colegas de Santos, São Bernardo e da Capital.

 

Para Elder, o objetivo é fazer com que os auditores se sintam representados e pudessem discutir com os candidatos que vão ter voz no poder legislativo. “Temos pontos importantes para ver em pauta, como o Acordo Governamental de 2016, gratificação que até hoje não foi regulamentada, a recuperação do orçamento da receita cortada em 50% no início do ano e o concurso público, que não acontece desde 2014. Foi anunciado recentemente um concurso para 219 vagas, insuficiente para cobrir as carências da instituição. Somos prioritários no orçamento, conforme artigo 37 inciso XXII da Constituição, mas isso efetivamente não acontece”, explica o presidente.

 

No ABC são 183 auditores fiscais sindicalizados. Ao todo, no Brasil, o número chega a 19 mil. “Precisamos ter representantes da categoria no parlamento para discutir o sistema tributário. Queremos um sistema progressivo: quem ganha mais, paga mais. Quem ganha menos, paga menos. Outra questão fundamental é a falta da correção na tabela do Imposto de Renda, acarretando que a cada ano trabalhadores com as menores faixas de renda se tornem contribuintes do imposto enquanto os mais ricos não são atingidos,  pois suas alíquotas permanecem inalteradas. A maior parte da carga tributária recai sobre  as camadas mais pobres”.

 

Elder explica que, atualmente, para conseguir colocar estes temas na agenda do Congresso Nacional é necessário correr atrás de parlamentares que nem sempre têm conhecimento da matéria ou defendem interesses contrários a uma maior justiça fiscal. “Queremos ter representantes no parlamento para construir esta agenda tão cara e necessária à sociedade brasileira”.

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