Historicamente, comprar e vender imóvel com o objetivo de obter renda sempre esteve no gosto do brasileiro. Além disso, é um investimento onde o recurso financeiro é alocado em algo real, onde em situações de grande volatilidade, ter um patrimônio “palpável” traz mais segurança.
Porém, desde o surgimento dos fundos imobiliários, as discussões entre eles e os imóveis físicos tornaram-se recorrentes e muito polêmicas. Existem os defensores tanto de um, quanto de outro, enfatizando suas características e seus pontos positivos em relação a outros produtos do mercado. O objetivo desse artigo é trazer algumas vantagens dos fundos imobiliários, e o porquê ele pode ser uma excelente alternativa para a maioria das pessoas.
O investimento em FIIs é de fácil acesso, pois a maioria das cotas está em torno de R$ 100,00. Para os imóveis, é preciso algumas dezenas de milhares de reais para começar. A liquidez dos fundos também é outro ponto positivo, pois todos os dias são negociados grandes montantes na compra e venda de cotas no mercado, diferentemente dos imóveis, que é preciso esperar um tempo maior para encontrar um comprador que queira pagar o valor justo.
Outro ponto é a isenção de imposto de renda para as pessoas físicas no recebimento dos dividendos. Nos imóveis, você pode pagar 27,5% para o governo.
A ideia aqui não é dizer que o investimento diretamente em imóveis é ruim. Esse investimento faz mais sentido para quem domina o mercado imobiliário, e sabe identificar as oportunidades acima da média. Para o investidor geral, o investimento em fundos faz mais sentido devido à menor complexidade, redução dos riscos, além do menor consumo de tempo.