Tarcísio fala em reconduzir o Estado para uma nova era de industrialização

 

O uso do ICMS como arma fiscal foi tema da participação de Tarcísio de Freitas no Ciclo de Debates da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e do Conselho Político e Social (Cops), da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), que foi realizado na manhã desta segunda-feira (dia 30), na capital paulista.

 

O pré-candidato do Republicanos ao Governo do Estado lembrou que algumas indústrias de São Paulo, em vários setores, estão fechando por conta do aumento de impostos e que tem afetado várias regiões do Estado. Para o candidato, o aumento de cobrança de impostos e a guerra fiscal estão prejudicando as empresas paulistas.

Tarcísio lembrou que é fundamental olhar para o que ele chama de franjas de São Paulo. “Várias regiões devem ser recuperadas por meio de obras de infraestrutura, com foco na logística, além de melhorias e investimentos na malha ferroviária e na aviação pela construção de aeroportos”, disse. “O governo deve olhar para recuperar as várias regiões do Estado”.

Nesse contexto de recuperação econômica, Tarcísio afirma que o empreendedorismo é fundamental já que, para ele, o Estado tem um papel fundamental como fomentador da geração de negócios.

 

Ele cita também a importância do empreendedorismo feminino e faz questão de dizer que seu governo vai prestigiar a participação ativa das mulheres. “O meu governo terá uma importante participação das mulheres; com certeza, teremos projetos de apoio às empreendedoras que, no fundo, como qualquer outro empreendedor, precisa de crédito e investimento”.

Em relação à educação, ele lembrou que a questão do jovem é preocupante. “Temos mesmo que criar um sistema com a participação do estado e das empresas que permitam que o aprendiz possa trabalhar e também estudar”, opina.

Este custo, de acordo com o ex-ministro do Governo Bolsonaro, pode ser compartilhado entre o Estado e a iniciativa privada. “Os recursos voltados para a educação são suficientes, o que falta mesmo é uma gestão correta da manutenção e dos investimentos na área.”

Ainda na avaliação de Freitas, o Estado não está chegando onde deveria chegar. “Precisamos acabar com esse descasamento entre os municípios e o estado em relação à educação”, afirmou. “Temos que trabalhar as competências do aluno desde os primeiros anos; a família tem que ser envolvida”, avaliou.

Na saúde, o candidato acha que o governo tem que se comprometer em apoiar as instituições públicas e filantrópicas. Para ele, o Estado tem que se comprometer mais com o tratamento do câncer e criar a possibilidade, por meio do apoio aos hospitais locais de várias regiões, para que essas instituições atendam a população que não precisará se deslocar para outras regiões.

 

Tarcísio avalia também que a desigualdade social é um problema que ocorre em todo o mundo, a exemplo do drama dos imigrantes na Europa, ou do drama das pessoas sem teto que moram nas ruas do Brasil. “Envolve vontade, envolve conhecimento do problema”, afirmou.

“O estado tem que ser capaz de elaborar um plano de desenvolvimento pessoal para quem está numa situação difícil; podemos pensar em ferramentas que podem mudar a realidade das pessoas”, disse. “Para isso, o esporte, a música, o conhecimento e a adequação de cada um a uma profissão são fundamentais.”

O candidato afirmou, ainda, que segurança pública é o tema do momento no Estado, visto a piora dos índices de criminalidade e aumento do número de roubos de celulares. “Perdemos efetivo ao longo do tempo; temos uma tropa desamparada, um déficit de 15 mil pessoas, salários baixos”, comentou. “A PM também não tem sido valorizada; o estado tem que cuidar mais da tropa”, salienta.

Temos também que ter uma estrutura eficiente de monitoramento com câmeras. “Câmeras não devem monitorar a polícia, mas a movimentação dos criminosos”.

Reveja a participação do pré-candidato ao Governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas, no Ciclo de Debates da Facesp e da ACSP.