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Empresas podem monitorar seus empregados nas redes sociais?

Reinaldo Garcia do Nascimento – advogado – consultor relações sindicais

 

É cediço que as redes sociais funcionam como vitrines, expondo qualquer um a qualquer um do mundo. Diante desta realidade várias empresas buscam conhecer a vida do pretendente a um cargo, do funcionário ou até mesmo daquele que está prestes a receber uma promoção monitorando tudo o que é inserido nestas redes sociais.

 

Tais questões ganham importância quando são realizadas sem qualquer critério, ficando a mercê unicamente do fator humano, que muitas vezes deixam de lado profissionais altamente qualificados. Os gestores têm a responsabilidade deste monitoramento, que não é ilegal, mas, sempre com vistas a evitar problemas para suas empresas, nunca interferindo na vida privada de seus colaboradores.

 

Isto porque, existem pesquisas que comprovam a postagem de informações sigilosas, e casos em que clientes acabam discutindo com funcionários por meio do uso da rede social. O estabelecimento de critérios pode salvaguardar as empresas de sofrerem ação judicial por discriminação, ou pela prática de assedio moral, além de permitir que pessoas talentosas continuem a fazer parte do quadro de funcionários, o que, em um mercado cada vez mais competitivo certamente trará benefícios.

 

De qualquer maneira, a transparência no monitoramento deve ser do conhecimento de todos os envolvidos, obtendo destes a declaração de que estão cientes desta prática.

Reinaldo Garcia do Nascimento – advogado – consultor relações sindicais

Garcia Advogados – [email protected]

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