Vereador de São Bernardo, Julinho Fuzari (DEM), encerra o ano e projeta seu futuro político para 2022. O parlamentar diz que estará nas urnas na disputa de uma cadeira de deputado, apesar de não ter definido se a estadual ou federal: “a posição será debatida, dialogado com o grupo político. Vamos dialogar com a população e fazer uma pesquisa, para de uma maneira pensada e confortável qual o melhor lugar para o Fuzari”, discorre o vereador.
Aliás, Julinho Fuzari já disputou uma das vagas disponíveis na Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo). Em 2018, ainda quando filiado ao antigo PPS, hoje Cidadania, obteve a marca de 30.325 votos. “No ABC perdi em votos só para os candidatos das máquinas, Carla Morando e Thiago Auricchio, e com uma campanha bem aquém da deles”.
Sobre a possibilidade de deixar o Democratas, já que o partido em uma fusão com o PSL, vai se tornar União Brasil, Fuzari explica: “estou em uma situação confortável agora. Vou analisar como o União Brasil vai caminhar, que rumo vai seguir e, caso necessário, após o registro em cartório, tenho 30 dias de janela para tomar uma decisão e rumar a outro partido”. Indagado sobre qual sigla pretende migrar garante: “centro-direita”, sem especificar qual.
CONSERVADOR
Julinho Fuzari, que para muitos segue uma linha conservadora, justamente pelas pautas apresentadas, segue outra linha ao justificar pautas polêmicas, entre elas, a projeto que impede a instalação dos banheiros unissex ou multigêneros em São Bernardo. “Nada contra ninguém, a proposta visa a combater a violência contra as mulheres que possam acontecer nestes banheiros”, pontua.
O vereador também é autor de projeto que proíbe a implantação de políticas de ideologia de gênero nas escolas municipais, o que segundo ele, “estimula de forma precoce a sexualidade em crianças”, afirma o parlamentar que também é contra radares móveis.
Além disso, Julinho Fuzari conseguiu a aprovação de leis que garantem atendimento preferencial e vagas exclusivas em estacionamentos a pessoas com TEA (Transtorno do Espectro Autista).
Ao longo dos quase dois anos de pandemia, Fuzari também aprovou leis de sua autoria com punições a servidores municipais que recebessem o auxílio emergencial sem ter direito e também para todos aqueles que furassem a fila da vacina de covid.
