Independente de sua religião, ou até mesmo se você for ateu, você deve conhecer os sete pecados capitais. Eles falam essencialmente sobre valores, altruísmo, humildade, compartilhar conquistas e, principalmente, ser justo.
Os sete pecados capitais foram codificados no século IV e tratavam dos principais erros ou vícios que dão origem às diversas ações pecaminosas cometidas pelas pessoas. Em outras palavras, pode-se dizer que eles são a raiz dos pecados, os “líderes” das más ações e dos maus pensamentos.
Originalmente, são eles: a soberba, a avareza, a inveja, a ira, a luxúria, a gula e a preguiça.
No mundo moderno, considerando que as relações humanas estão em constante evolução, os pecados capitais assumiram diferentes facetas, senão vejamos o que ocorre nas relações de trabalho, onde temos o seguinte: a ganância, a arrogância, a ostentação, a raiva, a procrastinação, a inveja e a intolerância. Esses “pecados” geram a deteriorização das relações humanas afetando o desempenho das equipes e, finalmente, a imagem da organização.
Além disso, como seriam os pecados capitais no mundo digital e das redes sociais que vivemos atualmente? Cada pecado tem sua rede social correspondente, a saber: a soberba, representada pelo Linkedin ou Instagram, onde as pessoas jogam confetes sobre si; a avareza, Airbnb, isto é, a busca da felicidade pelo menor preço; a inveja que é causada pelas imagens de sucesso e viagens colocadas no Facebook; a ira das alfinetadas do Twitter; a luxúria na busca por companhia no Tinder; a gula nos pedidos do IFood e, finalmente, a preguiça concretizada no Netflix, onde não é preciso nem levantar do sofá para assistir a um bom filme.
Chegando o final de mais um ano, vamos refletir sobre nossos comportamentos quer na sociedade, quer no trabalho ou nas redes sociais. É tempo de buscar a mudança dentro de nós mesmos.
Professor e advogado. Wilson Biazzotto
