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MULHERES QUE ME HABITAM, de Claudia Jordão, é um manifesto contra a violência doméstica, que se utiliza da linguagem do teatro, para se tornar – efetivamente – uma ação de protesto.

CLAUDIA JORDÃO

 

SOBRE A OBRA – Ao descobrir que sua árvore genealógica era marcada pela violência contra os corpos e a existência das mulheres de sua família, Cláudia Jordão, que tem uma ligação há quase duas décadas com o teatro, encontrou na dramaturgia uma abertura de diálogo com outras mulheres. Fez uma imersão em sua história, e desta imersão nasceu a obra Mulheres que me habitam, que não só descortina as violências sofridas por sua ancestralidade feminina, mas também se propõe a revelar como o fenômeno da violência doméstica é ainda naturalizado nos lares de muitas mulheres.

Contemplada pela Lei Aldir Blanc de São Bernardo do Campo, e publicada pela Alpharrabio Edições, esta obra consiste em uma trilogia de dramaturgias que dialogam entre si e apresentam mulheres que se conectam por suas histórias de abuso infantil, relacionamento abusivo e feminicídio.

Mulheres que me habitam expande-se para além da trilogia de dramaturgia e exibe uma narrativa do processo de pesquisa e escrita, e ainda uma terceira parte, que se apresenta numa espécie de cartilha sobre relacionamentos abusivos, baseada na entrevista realizada com a psicóloga Luciana Teles.

Neste projeto autobiográfico, a autora transcende sua vida e cria sua obra mais marcante até então. Segundo Claudia Jordão, “Mulheres que me habitam tem me colocado num lugar de recriação de mim mesma a fim de, não apenas reconhecer o meu passado, mas principalmente criar mecanismos para mudar o futuro. Esta obra é um tributo às Rosárias, Marias, Terezas, Cidas e Giovanas. É ainda um chamamento a todas as mulheres para que, juntas, possamos quebrar a perpetuação violenta do machismo e do patriarcado em nossas narrativas!”

SOBRE A AUTORA – CLAUDIA JORDÃO é dramaturga, diretora teatral, atriz e produtora cultural. Atua nas artes cênicas há quase duas décadas, escrevendo, produzindo e difundindo o teatro como ferramenta de transformação social. É formada em Letras, pela Faculdade Anchieta e pós-graduada em Processos Criativos do Teatro Contemporâneo pela FAINC. Tem formação em Dramaturgia e Direção pela Escola Livre de Teatro. É membro da Cia do Flores, fundada em 2015, com a qual tem os textos Flores Amarelas e Flores Vermelhas encenados e premiados por fomentos importantes no cenário teatral nacional.

AGENDA DE LANÇAMENTO  

04/12 – 19h

Bate papo presencial de lançamento na Câmara de Cultura Antonio Assumpção – Rua Marechal Deodoro, 1325 – Centro – São Bernardo do Campo – SP

 

10/12 – 20h

Live de lançamento pelo canal do YouTube da Alpharrabio Livraria e Editora

 

11/12 – 10h30

Café de lançamento presencial na Livraria Alpharrabio – R. Dr. Eduardo Monteiro, 151 – Jardim Bela Vista Santo André – SP

Demais eventos de lançamento acompanhe pelo www.mulheresquemehabitam.com

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