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Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano estima perda de poder aquisitivo do trabalhador em ao menos 25%

Wilson Guardia

 

Aparecido Inácio da Silva, o Cidão, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano, em entrevista ao REPÓRTER traça um panorama sobre a real situação dos trabalhadores da GM. Para o sindicalista, a massa de colaboradores da montadora norte-americana, que entrou em greve de 13 dias no mês de outubro, tem perdido o “poder aquisitivo” por conta das altas nos preços.

 

A inflação oficial é uma, mas a real é outra, com isso, o trabalhador mês após mês tem perdido o poder aquisitivo. A gasolina aumentou, os produtos alimentícios também, com isso o bolso do trabalhador está ficando apertado. É preciso recompor!.”, discorre Cidão do Sindicato.

 

 

INFLAÇÃO

 

O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), considerado a inflação oficial no País, acumula no ano alta 8,24%, mas na prática, no dia a dia, a realidade é outra. “É difícil calcular o impacto devido às corriqueiras altas, mas a estimativa é de que o trabalhador perdeu ao menos 25% do poder aquisitivo”, comenta.

 

Para tentar amenizar os impactos negativos no bolso das famílias, Cidão diz que as negociações com a GM seguem com o objetivo de garantir vale-alimentação com valor minimamente adequado. “Pedimos R$ 1.000 para os trabalhadores com salários mais baixos e pelo R$ 500 para aqueles que recebem salário um pouco melhor”.

 

APOIO

 

Durante a greve, encerrada pela Justiça, o PT de São Caetano declarou apoio ao movimento por entender que “com uma inflação nas alturas corroendo o poder aquisitivo da classe trabalhadora, a cesta básica teve aumento de 50%”, assina a nota João Moraes, presidente municipal do Partido dos Trabalhadores.

 

Cidão considera o “apoio completamente normal”, em uma situação que “não há divergência”. Para o presidente do Sindicato é “preciso somar para buscar o mesmo objetivo, com isso quem ganha é o trabalhador”.

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