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Quantos brasileiros bons!

Wagner Natale é empresário em São Caetano

Sabemos que em todos os países existem pessoas excepcionais, que se destacam em suas atividades. Boa parte deles se destaca, tanto que precisam estudar no exterior para angariam mais conhecimento.

Quando vão “para fora”, encontram condições de estudo, de pesquisa, recebem bolsas e tem sua carreira apoiada, alavancada e conseguem se desenvolver mais e mais e consequentemente produzem muito conhecimento e tecnologia.

Ocorre que na maioria das vezes, não retornam a seus países de origem.

Não retornam por falta de perspectiva de sucesso. Por falta de investimento em pesquisa, no seu país de origem. Por falta de ambiente cientifico para continuar seu processo de desenvolvimento pessoal.

Mas, da mesma forma que acontece a “seleção natural das espécies”, esses possíveis “gênios” se fixem em outros países que os angariam e oferecem a oportunidade de se casarem com outros “gênios”, alimentando o processo de seleção da espécie. Isso é muito louvável.

Em contrapartida, os países que “perderam” esses aquinhoados, ficam “mais pobres” de pessoas.

O que eu gostaria de salientar é que, no caso do Brasil, país que gerou esse ser humano, agraciado com um QI maior:

Custeou seus pais até conceberem o “gênio”;

Custeou o pré natal, o parto, o hospital;

Custeou a papinha e todos os alimentos que o nutriram até chegar ao seu destino;

Custeou todas as roupas que serviram para colocá-lo em destaque;

Custeou toda a educação, desde a mais elementar, até a universidade ou mais;

Custeou os estudos no exterior, estadia, livros e todos os recursos para que o “gênio” se aperfeiçoasse e despontasse.

Por fim, custeou até a viagem definitiva para o “país desenvolvido” que vai colher os frutos desse “ser humano fora da curva”.

Eu gostaria apenas de pedir, que eles não se esqueçam de sua origem. Que não falem mal do Brasil.

Que não deixem de falar o português e que ensinem essa língua a seus filhos. Enfim, que sejam brasileiros bons, mas que não deixem de ser bons brasileiros!

Como disse Rui Barbosa: “A pátria não é ninguém; são todos; e cada qual tem no seio dela o mesmo direito à ideia, à palavra, à associação. A pátria não é um sistema, nem uma seita, nem um monopólio, nem uma forma de governo; é o céu, o solo, o povo, a tradição, a consciência, o lar, o berço dos filhos e o túmulo dos antepassados, a comunhão da lei, da língua e da liberdade”.

 

(Texto escrito após ouvir o desabafo de um professor brasileiro, triste porque “perdeu” seu filho para o exterior)

 

Wagner Antonio Natale

(Diretor da Rebal Solução em Cozinhas)

 

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