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Fábricas de Cultura exibem curtas e documentários nacionais e internacionais

Todas as atividades são gratuitas e seguem veiculadas pelos canais digitais do programa

Curtas e documentários com diversas temáticas, entre elas, a tradição quilombola, a reinvenção de imaginários sociais sobre corpos trans e travestis, e os impactos da pandemia de Covid-19 na população em vulnerabilidade social; serão exibidos pelas Fábricas de Cultura – unidades da zona norte e sul de São Paulo, inclusive Diadema, programa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e gerenciado pela Poiesis.

As transmissões ocorrerão via canal de YouTube do programa que é voltado à fruição e formação cultural e artística da população das periferias da capital e região metropolitana de São Paulo. No dia 10 de agosto, terça-feira, a partir das 18h, o curta-metragem Janelas pelo mundo – AM to PM, com Bia Oliveira como diretora e roteirista; foca em quatro mulheres brasileiras que vivem em diferentes países, que encontram na arte uma forma de encarar o isolamento social, além de contar com citações de textos da escritora Clarice Lispector, que em 2020 teve seu centenário de nascimento celebrado.

Captado por telefone celular e com auxílio de plataformas digitais de chamadas, o curta foi produzido pela One Word Media; produtora situada em Los Angeles, e estrelado pelas atrizes Ana Barreiros; no Brasil, Nathalia Santoro, nos Estados Unidos, Vicktoria Túrmina, no México, e Anne Louise Okretic, na França.

Para destacar a cultura periférica, a música independente, a poesia, o reggae e a fotografia; o coletivo Conexão PhotoSound criou curtas que também serão exibidos pelas Fábricas de Cultura. O curta Conexão PhotoSound convida Rasfilmes & Mell Gonçaves ; que será veiculado no dia 11 de agosto, quarta-feira,  às 18h, levanta reflexões a respeito da ligação entre a música e a fotografia, por meio de registros e a importância da conservação de documentos audiovisuais que retratam a potência da cultura reggae.

No dia 19, quinta-feira, às 19h, é a vez da exibição do curta Conexão PhotoSound edição artefatos e afeto convida Nomah Diê e David Hubbard. Essa produção, em parceria com Estéticas das Periferias – um evento anual que incentiva a arte e a cultura nas bordas da cidade de São Paulo – traz a cultura periférica; a música independente, a fotografia e a poesia para todxs, com a presença de Nomah Diê e sua potente poesia e David Hubbard e seu poderoso reggae caribenho.

Dicampana Foto Coletivo também apresenta dois curtas que produziu sobre as adaptações impostas para se viver frente aos contextos como o desemprego e a pandemia; com destaque para os impactos na população em vulnerabilidade social. No dia 12 de agosto, quinta-feira, às 16h, ocorre a exibição de É pandemia, para onde vou? que retrata a crise de Covid-19; o aumento do número de famílias sem-teto e acompanha a luta de mais de 800 famílias na Ocupação Jardim Julieta; onde se deparam com uma rotina de medo e incertezas no Parque Novo Mundo, localizado na zona norte de São Paulo.

E no dia 13/08, sexta, às 16h, o coletivo traz o curta Por conta própria retratando a contradição da cidade de São Paulo; considerada entre as potências da América Latina e; ao mesmo tempo, não comporta o volume de trabalhadores que precisam buscar formas de sobrevivência no mercado informal, entre eles, os vendedores ambulantes.

Já o curta-metragem Tenebrosas?; com direção de Jhonatan Bào, compartilha a autoinvestigação de quatro pessoas trans e será exibido em 12 de agosto, quinta-feira, às 18h. A partir de um recorte poético; a proposta é reformular imaginários sociais que geralmente são direcionados aos corpos trans e travestis.

No dia seguinte, 13/08, também às 18h, o curta Da alegria, do mar e de outras coisas, baseado em fatos reais, conta a história de Nem Glamour; travesti que faz shows na noite e que ao testemunhar um crime que tirou a vida de Joy, travesti e sua melhor amiga,  obrigada a fugir do Brasil. A direção é de Ceci Alves.

Com direção e produção da equipe da Fazenda Roseira, o mini-documentário Fazenda Roseira e Jongo Dito Ribeiro em Campinas aborda o Jongo, dança de roda africana praticada especificamente na cidade de Campinas, como se deu o desenvolvimento da comunidade Jongo Dito Ribeiro e as ações realizadas na Casa de Cultura Fazenda Roseira para valorizar essa expressão afro-brasileira. A exibição está agendada para 18 de agosto, quarta-feira, às 19h.

Denise Szabo, documentarista, gestora cultural e concentrada na produção de filmes que abordam a memória, as questões ambientais; a valorização da ciência e do conhecimento, divide com o público das Fábricas dois filmes que dirigiu. No dia 18/08, às 20h, chega com o filme Águas Passadas, contando a história do ABC paulista por meio da redescoberta dos rios da região. A observação dessas cidades industriais também identifica que são grandes mananciais, com rios que ainda resistem em alguns locais. Neste trabalho contou com a produção de Lucas Migliorini, ator, coreógrafo, diretor cênico e estudante de audiovisual.

No dia 20/08, às 19h, Szabo vem com o documentário Cartas para Cecília, produção audiovisual que dirigiu e voltada à mulher nordestina, migrante e da terceira idade. Cecília, personagem central, conta parte da própria trajetória com as cartas que ela; e o marido Constantino trocaram entre 1949 e 1951, quando namoraram a distância. Ela em Itabaiana, agreste sergipano, e ele em São Caetano do Sul, no ABC paulista.

No dia 27 de agosto, sexta, às 17h, sera exibido o episódio 1 da websérie Mestre Lumumba – terra, cultura e liberdade, conteúdo audiovisual produzido durante a pandemia de Covid-19 por Pablo Vinícius Paternostro e em São Luiz do Paraitinga (SP). Neste episódio, a narrativa e focada na memória e na tradição quilombola pelos saberes de Babá Lumumba; griot da Comunidade Cultural Lê Asè Omò Ayé.

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Para ficar por dentro de toda a agenda de agosto, acesse o site das Fábricas de Cultura ou o hotsite +Cultura.

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