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Projeto sonha com uma Olaria em São Caetano Do Sul

Humberto Pastore

“Não é exagero afirmar que São Caetano do Sul nasceu em uma olaria, afinal os monges beneditinos mantiveram uma olaria na fazenda São Caetano nos idos de 1700 para fabricação de tijolos, telhas e cerâmicas para construir e ornamentar casas e igrejas em São Paulo e os italianos mais abastados que aqui chegaram em 1877 construíram olarias e os italianos de menor poder aquisitivo foram trabalhar de empregados nestas ‘fabricas’ de tijolos e telhas”.

Maquete de uma olaria no Museu de São Caetano.
A frase acima é do jornalista Humberto Domingos Pastore que na manhã de terça-feira, (20/07); esteve com o presidente a Fundação Pró-Memória; Charly Farid Cury quando entregou o projeto para que a cidade de São Caetano do Sul volte a ter uma olaria; fato que viria resgatar as origens socioeconômicas realmente primárias do município.

Pastore apresentou à Charly duas opções para abrigar a olaria. O plano inicial é para que seja no terreno vazio existente ao lado da sede o Museu de São Caetano do Sul; na Rua Maximiliano Lorenzini, no Bairro da Fundação. E em não podendo ser ali construído; que a olaria venha ocupar um espaço na área onde será construído um parque nas antigas dependências das fábricas Matarazzo.

Charly que se mostrou entusiasmado com o projeto disse: “A vocação dos colonos que receberam terras às margens dos rios Tamanduateí e dos Meninos foi a de se dedicarem ao ramo de olarias, como a dos Irmãos Perrella, Antonio Garbellotto, Augusto Colono, Paulo Martorelli, Samuel Mesquita e de Giuseppe Ferrari, responsável, aliás, pelos tijolos utilizados na construção do Museu do Ipiranga”. O presidente da Fundação Pró-Memória recordou ainda que “São Caetano se destacou além das olarias também por causa das fábricas de cerâmicas e de porcelana, como da família Matarazzo, Louças Adelina e Cerâmica São Caetano, que inclusive veio dar nome a um dos bairros da cidade”.

Humberto Pastore integra como voluntário, o Conselho Editorial da Revista Raízes e foi superintendente do Museu de São Caetano do Sul; ainda mais no último governo de Luiz Tortorello e no primeiro de José Aurícchio Junior.

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