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Menino superdotado de seis anos está entre os três melhores xadrezistas infantis do Brasil

Com o resultado, Romeu Gutvilen conquistou uma vaga no pan-americano que acontecerá de forma híbrida com a participação de outros país

Romeu Gutvilen, um garoto superdotado de 6 anos, está entre os três melhores jogadores brasileiros de xadrez nas modalidades “blitz” e xadrez clássico, conquistando o terceiro lugar em ambas.

O 1º Campeonato Brasileiro de Dente de Leite (Sub-06), realizado no último final de semana em Florianópolis (SC), reuniu oito enxadristas de várias cidades do país numa competição de quatro dias com sete partidas, das quais Romeu venceu cinco. Ainda mais o resultado proporcionou a ele uma vaga no pan-americano. Sendo assim os jogos acontecerão de forma híbrida em cinco pontos do Brasil, incluindo Florianópolis e São Paulo, e terá participantes de outros países.

A empresária Rachel Gutvilen, mãe de Romeu, conta que ele começou a jogar xadrez aos 5 anos, mas precisamente em julho do ano passado, incentivado pela sua facilidade com a matemática e para ampliar sua concentração, sob a orientação do seu professor de  matemática Fábio de Castro. “O fator emocional é muito importante nesse tipo de atividade, e também complicado quando a criança é superdotada”.

Quanto ao campeonato, ela disse que Romeu lutou bravamente no mesmo nível dos demais competidores. “Agora, precisamos trabalhar mais tática, ainda mais estratégia de jogo, equilíbrio emocional, a ansiedade e melhorar a concentração”, explica.

Acima de tudo o neurocientista Fabiano de Abreu explica que o pensamento e raciocínio de crianças superdotadas; são mais complexos e têm mais profundidade do que em outras, da mesma maneira são as suas emoções; ainda mais muito intensas. “Com o tempo eles aprendem a lidar melhor com a inteligência emocional”, salientou.

Enfim explicou que o lado emocional do cérebro de um indivíduo se desenvolve antes do racional e no superdotado, essas regiões são potencializadas. Afinal “Por isso eles são mais emoção que razão. Ainda mais várias pesquisas, inclusive, têm indicado presença de problemas de ansiedade, desatenção/hiperatividade e de pobres habilidades interpessoais em parte deste público”, afirma.

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