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Editorial

Museu da Imprensa, Memória do Maranhão!

 

Longe do fatalismo de “Maranhão, Terra do já Teve”!, poderemos em breve dizer bem alto “ Maranhão, Terra do Vai Ter”!, e com boas notícias, como a inauguração do Museu da Imprensa Maranhense, que, aliás, há muito tempo o Estado vem se ressentido da sua presença. A bandeira está sendo levantada pelo JP Turismo (semanário do Jornal Pequeno), na pessoa do seu diretor-geral, Gutemberg Bogéa, pelo que vem recebendo os maiores votos de sucesso e de incentivo pelos jornalistas mais conceituados na seara da nossa terra.

Museu da Imprensa

Ainda em fase de gestação, a grandiosa ideia poderá ser dada à luz onde foi o Palacete da Rua Formosa, ou seja, na Rua Afonso Pena, no Centro de São Luís, em que por muitos anos funcionou a sede do jornal O Imparcial, como muita história, aliás, para contar.    Foi fundado em 1º de maio de 1926, pelo jornalista João Pires Ferreira, com um perfil sóbrio e moderno para a época, buscando ser referência no jornalismo maranhense contaminado pelos jornais políticos. A equipe era composta por intelectuais maranhenses que pautavam matérias sobre acontecimentos na Capital, no Interior, sobre política, cultura, matérias policiais, num enfoque (pretendido como) objetivo.

Hoje, o prédio encontra-se em processo de restauração, gerenciada pela Prefeitura de São Luís.  Ele foi permutado com a prefeitura, na administração de Jackson Lago, pelo terreno da sede no Renascença II.  A primeira sede de O Imparcial foi na Avenida Magalhães de Almeida, nº6, mudando em junho de 1928, para a Rua Afonso Pena, nº3; em seguida, em outubro de 1930, mudava-se para mesma rua, nº 46, com os jornais e a Rádio Timbira.

Com o otimismo guiando a nossa direção, em busca do objetivo já idealizado, teremos que alguns colegas de profissão, com a concretização do projeto no velho O Imparcial, voltarão nos eventos a uma casa em que por muitos anos engrandeceram os ossos do ofício, entre eles: Pedro Freire, Douglas Cunha, atual presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de São Luís, José Gomes (Gojoba), Raimundo Borges, o mais ágil dos nossos redatores (Almeida Pontes), Neris Pinto, e Herbert de Jesus Santos, nosso companheiro de Redação.

Já com  a boa-nova publicada, só teremos a agradecer, se houver dos companheiros de todos os meios de comunicação as sugestões necessárias, para haver gestões abnegadas e valorosas para encaminhar a luz desse farol pelos tempos vindouros e irradiarem as próximas gerações de maranhenses. A ordem será sempre combater o bom combate em prol da memória da Imprensa, sempre destacando a luta de todos os que fizeram honra ao mérito, e assim o progresso será coletivo.

Como imortalizado pelo genial poeta português Fernando Pessoa, ele, igualmente, imortal, “Tudo vale a pena, se a alma não é pequena”!

O bom combate do Museu da Imprensa Maranhense está apenas, sem trocadilho, começando!

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