Vereador acolhe preocupação de adolescentes para projeto de distribuição de absorventes
protocolou um projeto de lei que distribui e dá acesso universal e gratuito a absorventes higiênicos em Santo André
De acordo com, o vereador Ricardo Alvarez acolheu a preocupação de três garotas pré-adolescentes de um colégio particular com a saúde de pessoas em situação de rua
- e protocolou um projeto de lei que distribui e dá acesso universal
- e gratuito a absorventes higiênicos em Santo André.
Ainda mais, Manuela Zago, Maria Miquelon e Duda Nolasco procuraram, por meio da mãe desta última, Adriana Paz, o gabinete do vereador para apresentar sua preocupação e questionar quais medidas e ações poderiam ser tomadas para reduzir os impactos da falta de acesso a este insumo tão importante.
A proposta aconteceu durante uma reunião virtual por conta das comemorações
- do 8 de março, Dia Internacional das Mulheres,
- e do foco do gabinete em receber demandas e apresentar projetos
- e trabalhos voltados às lutas e à resistência travada pelas mulheres durante este mês.
“Foi um sopro de esperança viva aqui dentro de casa. Uma ideia que tomou força entre elas de forma coletiva e que acende esperança de que essa nova geração vai trazer os pensamentos de justiça social como parte de seu cotidiano”, alegrou-se a mãe de Duda, Adriana Paz.
O projeto garante ainda a inclusão das escolas públicas na recepção e distribuição dos absorventes a fim de atender adolescentes em fase escolar.
Além disso, de conscientizar acerca da menstruação e de fomentar o conhecimento que inibe a desinformação
- e evita o constrangimento que adolescentes e mulheres sofrem no período menstrual.
“Enfim, foi uma grata surpresa perceber a preocupação das meninas com os mais vulneráveis e receber a solicitação para lutar contra a falta de acesso, que é um problema que não as afeta de forma direta“, afirmou Alvarez, que destacou ainda a satisfação em poder dar continuidade à ideia das garotas. “A preocupação delas foi tocante”.
- O projeto busca também concretizar os princípios constitucionais do direito à dignidade humana
- e igualdade dos direitos à Saúde,
- a fim de estabelecer o absorvente como um produto básico de higiene tão necessário às mulheres
- e homens trans com útero.
Afinal, vale lembrar que o uso de outros modos de contenção do fluxo da menstruação, como papel higiênico, restos de tecidos ou a troca espaçada dos absorventes, aumentam as chances de infecções, que podem desencadear reações graves como insuficiência renal aguda e levar à morte.