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Cursos de moda podem ser saída para a crise econômica e alavancagem do empreendedorismo nas cidades do Grande ABC

Com mais de 809 novas empresas criadas ao longo de 2020, setor têxtil é opção para moradores da região metropolitana de São Paulo que buscam mudar de área para fugir do desemprego e iniciar seu próprio negócio

De acordo com, a crise da pandemia agravou um problema que se arrastava há alguns anos no país: a alta taxa de desemprego. Atualmente, são quase 14 milhões de desempregados, cerca de 13,9% da população economicamente ativa do Brasil (dados do IBGE referentes ao último trimestre de 2020). Uma das saídas para quem está em busca de renda é o empreendedorismo.

 

Segundo o Mapa das Empresas, divulgado em fevereiro pelo Ministério da Economia, houve um aumento significativo da criação de novos negócios durante a pandemia na região do Grande ABC:
  • foram 53.473 novas empresas abertas nas cidades de São Caetano do Sul, Diadema, São Bernardo do Campo, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra e Santo André. Em 2019, o número foi de 45.948, uma alta de 16%.
  • Ainda mais, o setor têxtil no que diz respeito aos segmentos de fabricação, facção e confecção de roupas e acessórios de vestimenta contou com 809 novas empresas em 2020 ante 705 em 2019. Os dados de 2021 contemplam apenas o mês de janeiro, com 6.293 empresas abertas na região, sendo 118 do setor têxtil.

Porém, aqueles que recorrem a esta alternativa podem encontrar dificuldade em função da falta de capacitação. Nesse sentido, cursos voltados para atuação no mercado têxtil e da moda, que estão entre os setores com maiores oportunidades ao trabalho autônomo, são uma ótima opção por oferecerem retorno rápido e a preços acessíveis.

No Grande ABC, por exemplo, é possível encontrar unidades da Escola de Moda Sigbol em Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul que oferecem cursos a partir de R$ 243 mensais.

Buscar aprendizado nunca é demais, e quando essa profissionalização dá retorno financeiro é melhor ainda”, explica Aluizio de Freitas, diretor da rede Sigbol. De acordo com, “os alunos começam com qualquer nível de capacitação e têm aulas que acompanham sua evolução de forma flexível. Em menos de um mês, com peças e produtos produzidos nas aulas, é possível começar a ganhar dinheiro entre os vizinhos, amigos e familiares”, finaliza.

Enfim, este foi o caso da Flávia Cezar, uma microempreendedora que, ao perceber a escassez das oportunidades na área administrativa, tirou o sonho de aprender costura criativa do papel e inscreveu-se no curso da Escola de Moda Sigbol, adaptou seu negócio, o ateliê Giz de Algodão, em um cômodo de sua casa.

Produzo necessaires, máscaras e até artigos para animais de estimação. Tenho sempre uma encomenda para fazer”, declara Flávia.

Afinal, o bom momento vivido pelo segmento têxtil não se restringe à região do ABC.

  • Em âmbito nacional, foram 3.359 milhões de empresas abertas no Brasil ao longo de 2020,
  • ante 1.044 milhão fechadas, terminando o ano com saldo positivo de 2.315 milhões.
  • Desses, cerca de 200 mil foram no segmento têxtil de vestuário e acessórios,
  • uma alta de mais de 11% em relação ao ano anterior.

A Sigbol possui mais de 52 anos de atuação e é responsável pela capacitação de cerca de 130 mil pessoas em todo o país.

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