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Conscientização sobre o fenômeno do abuso e da exploração sexual infantil

Dra. Sandra Magrini

Atualmente, no Brasil, dados mostram que cerca de 70% ou mais dos agressores da violência contra a criança são conhecidos ou familiares, ou seja, pessoas de confiança destes pequenos.

A proposta deste artigo é a de tentar alertar a sociedade sobre a possibilidade destes crimes e possivelmente ser assertivo em trazer a consciência de que tais crimes contra as crianças existem e numa alta probabilidade são causados por pessoas da confiança destas crianças.

Entre os anos de 2011 a 2017, segundo dados do Ministério da Família, os números de casos de abusos notificados aumentaram cerca de 83%, mas há grande subnotificação. Em 2019 foram registradas no disk 100 17.093 denúncias de violência sexual contra menores, sendo 13.418 casos de abuso sexual e 3.675 de exploração sexual.

É preciso haver conscientização de que o abuso e a exploração sexual infantil são uma realidade e normalmente ocorre dentro de casa com pessoas da família ou próximas, envolve figura de autoridade para a vítima, inicia sem violênica física como “carinho”, produz sentimento de culpa e muitas vezes a vítima é desacreditada, ainda é um assunto tabu.

Seguindo ideias de Foucault, além de punição é preciso criar mecanismos proteção aos pequenos, talvez utilizando o currículo escolar para ensinar crianças e adolescentes a discutir e reconhecer situações perigosas, defender-se e denunciar.

Dra. Sandra Magrini – Psicóloga Clínica (11) 9-8875-8480

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