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As vitórias diplomáticas israelenses e o isolamento iraniano

Thales Rufini

Não é novidade para ninguém que as relações entre Israel e seus vizinhos não é
das mais pacíficas. Desde a criação do estado judeu em 1948, os israelenses têm
problemas com os países árabes e já teve de lutar várias guerras por conta da animosidade
existente – muito por conta da questão palestina.
Foi apenas em 1979 que o primeiro país árabe reconheceu a existência do Estado
israelense, sendo este o Egito. Desde então, pouco a pouco, Israel conseguiu estabelecer
relações com outros países da região, mesmo com uma forte repulsa por parte do mundo
muçulmano.

 

Porém no último ano, em boa medida por esforços do então presidente dos EUA
Donald Trump, quatro países normalizaram suas relações com Israel, o Marrocos, o Sudão,
e dois importantes atores regionais, o Bahrein e os Emirados Árabes Unidos – dois países
localizados no golfo pérsico, produtores de petróleo e a poucos quilômetros do Irã.
Mas qual seria a motivação destes dois últimos, principalmente?

 

O Irã vem a anosbuscando expandir sua influência pela região e por todo o mundo muçulmano como o baluarte islamico contra os judeus. Entretanto, sua expansão tem, na realidade, se
mostrado uma ameaça em suas percepções, não sem motivos, visto o apoio iraniano a
diversos grupos radicais, sendo o maior fator desestabilizador do Oriente Médio.
Israel, sendo o Arqui inimigo do Irã é o alvo natural de alianças políticas daqueles
ameaçados pelo país persa. Com isso, o Irã tem jogado nos braços de Israel mais
parceiros, e consequentemente, mais países o reconhecendo – seu objetivo principal.

 

Thales Rufini

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