De acordo com agora no verão, os casos de otite externa, também conhecida como otite de verão, duplicam neste período. O problema consiste em uma infecção na região mais superficial, no canal que liga o ouvido ao tímpano e, segundo o otorrinolaringologista Thiago Brunelli Resende da Silva, da Santa Casa de Mauá, costuma ser causada por bactérias e fungos.
As otites são de três tipos e variam de acordo com a parte do ouvido afetada –
- externa, média ou interna,
- podendo ser crônica ou aguda e com origem alérgica,
- bacteriana ou fúngica.
- Elas podem ser causadas por traumas,
- uso indevido de hastes flexíveis,
- ainda mais contato com água contaminada,
- resfriados,
- alergias,
- inflamação da adenoide –
- órgão linfático do sistema imune, localizado na parte de trás do nariz.
O público mais atingido pelas otites são as crianças, nadadores, pessoas com doenças congênitas, sistema imunológico enfraquecido, histórico familiar, alergias respiratórias e ainda mais exposição a baixa qualidade do ar.
O primeiro sintoma
E dor local, mas também podem incluir febre, líquido espesso e amarelado, perda de apetite, vômitos e dor de cabeça. Os bebês e crianças pequenas podem ter dificuldade de descreverem o que estão sentindo e assim puxam ou esfregam as orelhas na tentativa de aliviarem a dor.
Normalmente, o diagnóstico é feito por meio de exame clínico, histórico de saúde e, se for necessário, um exame auditivo. Como a doença deve persistir de sete a 10 dias, assim que diagnosticada, a primeira medida é aliviar a dor no ouvido, administrar gotas otológicas e antibióticos. Se a infecção for bacteriana, serão prescritos antibióticos, os quais dependerão da gravidade da infecção. Se ela for recorrente – três ou mais em um período de seis meses – o ideal é buscar um tratamento preventivo.
De acordo com o especialista, se não tratadas as otites podem trazer complicações como fluídos persistentes no ouvido médio, infecções constantes, problemas de audição, dentre outros problemas. Alguns cuidados ajudam a evitar a otite. “Durante o verão, o ideal é não mergulhar em águas sujas que possam estar contaminadas e no dia a dia, evitar o uso de hastes flexíveis e depois da água, enxugar o ouvido com toalha limpa e seca, prevenir resfriados e evitar o fumo passivo.