De acordo com a vacinação contra a poliomielite no Estado de São Paulo foi prorrogada até o próximo dia 13 de novembro.
Além disso o motivo da prorrogação se deu pelo fato da campanha, não ter atingido a meta de 95% de cobertura, ficando em apenas 39,6%.
Para quem viu crianças morrerem de Sarampo, que conviveu com amigos vítimas da paralisia, é com muita tristeza ver o descaso contra as vacinas, ainda mais que ocupa o primeiro lugar dentre as dez maiores conquistas no campo da saúde pública entre 1900 e 1999.
Ao lado das melhorias sanitárias, como a oferta de água tratada, nada trouxe tantos benefícios à saúde humana quanto às vacinas. Estima-se que elas isoladamente, sejam responsáveis nos dois últimos séculos por um aumento de cerca de trinta anos em nossa expectativa de vida.
Quando o assunto é poliomielite,
Me vem à mente uma imagem clássica de uma enfermaria superlotada com crianças dentro do “pulmão de aço”, lutando pela vida.
Antes da vacina imagino o sofrimento dos pais, quando seus filhos apresentavam febre e dor de garganta que ficavam em estado de pânico, pois poderia ser sintomas de poliomielite.
No final de 1916 somente na cidade de Nova York foram 9.000 casos da doença e 2.500 mortes.
Enfim, Depois de 1916 e durante mais de quarenta anos a doença continuou atacando adultos e crianças, espalhando morte e sofrimento.
Uma dessas vítimas foi Franklin Delano Roosevelt que teve poliomielite na idade adulta e por esse motivo caminhava ajudado por vários quilos de ferro para sustentar suas pernas.
Em 1950 os Estados Unidos enfrentavam uma terrível epidemia de pólio, com hospitais lotados, muitos dentro de um “pulmão de aço” tentando sobreviver. Em 1952 surge a vacina contra a poliomielite que mudou toda a história da doença
Finalizando aos pais e responsáveis que procurem vacinar seus mais preciosos tesouros, as Unidades de Saúde estão preparadas para atender com segurança e rapidez.
