Um grupo de manifestantes se reuniu nesta terça-feira (3) na Avenida Paulista, na região Central da cidade de São Paulo.
Em ato pela derrubada do veto sobre desoneração da folha salarial e pela manutenção do auxílio emergencial.
Segundo a Polícia Militar, por volta das 12h30, o manifesto era pacífico. O ato foi liderado pelas centrais sindicais e começou por volta das 11h.
Veto à desoneração da folha
O presidente Jair Bolsonaro vetou em julho o dispositivo que prorrogava até o ano que vem a desoneração da folha das empresas de 17 setores da economia.
E que empregam mais de 6 milhões de pessoas, como os de call center; comunicação, tecnologia da informação, transporte, construção civil, têxtil, entre outros.
Portanto Líderes de partidos da Câmara e do Senado se reúnem na tarde desta terça-feira (3) para tentar chegar a um acordo sobre a votação da desoneração da folha de pagamentos de setores da economia.
Além disso o presidente do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre (DEM-AP), afirmou que pretende colocar em o tema em discussão na sessão desta quarta-feira (4).
No entanto ao sancionar a medida provisória que permitiu a redução da jornada de trabalho e do salário durante a pandemia do novo coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro vetou o trecho que previa a prorrogação até 2021 da desoneração da folha de pagamentos de empresas.
Apesar de o trecho sobre a desoneração da folha ter sido vetado, a palavra final caberá aos parlamentares. Deputados e senadores podem derrubar o veto e restabelecer o texto enviado à sanção.
A lei atual prevê que o benefício concedido até o fim de 2020.
Entretanto se derrubado, a desoneração será até o fim de 2021.
Em conclusão a desoneração da folha de pagamentos permite empresas optarem contribuir para Previdência com um percentual de 1% a 4,5% sobre a receita bruta em vez de 20% sobre pagamento.
E ai?