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Real Madrid respira com empate no fim

Inicio da Champions é alarmante.

O Real Madrid foi buscar um empate nos instantes finais contra o Borussia Monchengladbach na Alemanha.

A situação não é confortável, mas o 2×2 evita um buraco maior que teria em caso de duas derrotas. Em um equilibrado grupo, corre riscos e agora terá a Inter de Milão pela frente.

O que há em comum nas duas partidas é a sensação de que o resultado poderia ter sido pior. Mas os roteiros e cenários foram completamente diferentes.

Contra o Shakhtar

A dificuldade maior foi encaixar a marcação adiantada, o que permitiu muitos espaços para o time ucraniano acelerar e castigar a defesa constantemente.

A reação na reta final amenizou uma diferença que tinha cara de goleada.

Diante do Borussia Monchengladbach, o Real Madrid fez um primeiro tempo bem acima da média na atual temporada.

O parâmetro não é dos mais altos em um início de 2020/21 nada convincente, é verdade. Mas a equipe de Zidane conseguiu iniciar a partida com aspectos positivos.

Com Asensio mais ativo na construção, Mendy combinando com Kroos por dentro, e Valverde importante nas arrancadas, a posse progredia.

O problema inicial era outro: a pouca produção real de chances. A falta de uma fonte confiável de gols é uma conhecida limitação no elenco madridista.

Algo até mais evidente com a ida de Sergio Ramos para o ataque nos minutos finais.

E nem dá para questionar tanto, já que é um raro parceiro para Benzema na distribuição de gols. Ironicamente, o Real Madrid buscou o empate em um segundo tempo completamente desorganizado.

Após o 2×0

Se desestabilizou, cometeu muitos erros de passe e cedeu inúmeras chances ao rápido ataque do Gladbach, que poderia ter ampliado e definido o placar.

Se a estreia apresentou dificuldades na coordenação dos movimentos de marcação adiantada, a segunda rodada evidenciou a limitação de ideias para criar mais perigo com a bola.

Teve posse, mas o que fazer com ela? E pior: quando o cenário fica adverso e a urgência bate, além do festival de cruzamentos sem uma referência na área, a tendência é ficar mais vulnerável atrás. Zidane tem tentado rodar as opções ofensivas, mas ainda não encontrou saídas minimamente confiáveis.

Entretanto o Real Madrid ainda está muito distante de uma versão capaz de convencer.

Com Modric e Valverde em melhor nível recente, talvez não seja o momento dos dois disputarem a mesma posição.

Em conclusão e Zidane pode voltar a recorrer ao time dos meio-campistas (com Casemiro, Modric, Kroos e Valverde juntos). Não é a solução dos problemas, mas pode ser uma alternativa, além da esperança de que Hazard possa, enfim, ter uma sequência dentro de campo..

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