Azulão toma 9 gols do Pelotas e enfrenta crise
São Caetano não deu W.O mas simplesmente se fez presente com jogadores da base
Após ameaçar W.O. por conta de salários atrasados, o São Caetano foi a campo com boa parte da equipe formada por jogadores da base.
Em uma partida que jogou praticamente toda com um homem a menos, perdeu por 9 a 0 para o Pelotas, na noite deste sábado, em pleno Anacleto Campanella, pela nona rodada da Série D do Campeonato Brasileiro.
Com o resultado, o Pelotas assumiu provisoriamente a primeira posição do Grupo A8, com 15 pontos, mesma pontuação do Joinville.
O São Caetano, na lanterna, ficou com cinco. O time gaúcho aplicou a maior goleada da história da Série D, em um dia triste para o futebol paulista e do Azulão, que recentemente conquistou à Série A2.
O time
Os atletas alegam que não receberam as premiações referentes às conquistas da Copa Paulista de 2019 e da Série A2 do Paulistão de 2020, além de 13º salários, FGTS e auxílio-moradia.
Entretanto alguns jogadores estão com ordens de despejo dos apartamentos onde moram e funcionários tem passado necessidade por causa disso.
“A gente vem há um tempo nessa situação. Estou há três meses sem receber salários. Não recebi duas férias e meu FGTS não é depositado há um ano e cinco meses. Está muito difícil porque tenho família. A imobiliária me ligou dizendo que se o clube não pagar a moradia vão entrar com ordem de despejo”, disse o goleiro Luiz Daniel, ao ESPN.com.br.
Além disso os atletas da A-2 do Paulista, há apenas 12 dias, alegam que estão até mesmo sem realizar exames de COVID-19.
Portanto já tinha cogitado dar W.O. contra o Joinville, mas depois de reuniões, os atletas decidiram jogar. O time do ABC perdeu o duelo por 2 a 1.
A equipe paulista
Entretanto ocupa a última posição do grupo 8 da Série D, com cinco pontos.
“Tem funcionários que não recebem há sete meses. Para eles a situação é ainda mais difícil”, afirmou Luiz.
Em conclusão o São Caetano, que foi vice-campeão da Libertadores de 2002, vive uma guerra política entre Saúl Klein, antigo investidor que deixou o clube, e Nairo Ferreira, presidente da empresa que gerencia o futebol.
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