No dia 28 de julho, a cidade de São Caetano do Sul celebra os seus 139 anos de existência.De acordo com,  Esta data na realidade marca a chegada das famílias italianas ao núcleo colonial. Já a história real é mais rica e começa bem antes.

 

O primeiro nome destas terras era Tijucussu, um termo que quer dizer local de muito barro, terra barrenta. O nome foi dado pelos índios que aqui viviam logo após o descobrimento do Brasil.

 

O primeiro registro de existência de habitantes nas Terras de Tijucussu se deu por meio do inventário datado de 21 de janeiro de 1.597, ou seja, feito pelo cartório da época dando conta de um sítio com roças e casebres, pertencente a um alfaiate espanhol de nome Diogo Sanches.Este inventário foi realizado após a morte da esposa do Diogo, a portuguesa, Isabel de Felix.

 

O casal tinha um filho: Miguel. E o sítio ficava onde hoje está o Bairro da Fundação. Com eles, morava uma família indígena da tribo Bororo, formada pelo pai, a mãe e mais seis filhos, todos escravos. Está nos registros que Diogo Sanches ficou doente e morreu de maneira muito rápida, no ano de 1.598. Consta que naquele tempo animais ferozes, como as onças, atacavam as vacas e galinhas, ali criados.

 

Além disso,Parte das terras do Diogo foi adquirida, após sua morte, por André Escudeiro por seis mil réis em troca de uma dívida que a família tinha com ele. O menino Miguel ficou com uma escrava de nome Mônica. Ele faleceu com 24 anos, ainda solteiro, no ano de 1.620.

 

No ano de 1.630;

 

As terras estavam em nome de Duarte Machado e sua esposa Joana Sobrinha. Ambos por pura generosidade fizeram a doação destas terras para a Ordem de São Bento, no dia 19 de setembro de 1.631.

 

Era comum naquele tempo que para tomar posse, os novos donos do terreno pegassem um punhado de terra e alguns galhos e gritasse bem alto: posse, posse, posse. E foi isso que fizeram alguns monges beneditinos, pisando no chão onde anos depois surgiria o município de São Caetano do Sul.