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Pequenas, mas decisivas

Editorial - 27/06/2020

Grandes empresas empregam cada vez menos trabalhadores, preferindo a automação
compulsiva ao invés de gerar empregos. O SEBRAE, organismo dedicado ao
empreendedorismo, confirma que o micro e pequeno empresário é um herói, num país
onde grandes empresas tratam de a tudo engolir mesmo sob o risco de morrerem de
indigestão universal.
Mas, não são só os oligopólios que tratam, a qualquer custo, de sufocar o pequeno
empreendedor. O Estado renegocia dívidas dos grandes e dá uma de “joão-sem-
braço” com os pequenos. Para os primeiros, só facilidades. Para os segundos,
dificuldades. Ao par do descaso e omissão, o emaranhado burocrático é bestial,
favorecendo procedimentos corruptos. A corrupção liquida qualquer país. Vimos esse
espetáculo dantesco nos últimos anos e atualmente, em plena pandemia.

As Associações Comerciais e Industriais brasileiras buscam contornar empecilhos
fornecendo, aos associados, logística e instrumentos para enfrentar uma dura
realidade: vivemos num país no qual se criam dificuldades para vender facilidades e
onde, sendo possível complicar, para que simplificar?
O tecido produtivo das micro e pequenas empresas é, em última instância, o
sustentáculo básico da geração de postos de trabalho e, assim, de receitas públicas e
salários. É decisivo para o bem estar social e melhoria da qualidade de vida nos
municípios, onde a vida real acontece.

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