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Caminhos esconsos do bicho-feio

Editorial -25/06/2020

A pandemia do Covid-19 surgiu no planeta de supetão, sem aviso prévio ou declaração de guerra. Entrou matando onde pôde sem pedir licença, pegando todos os países de surpresa não importando o nível civilizatório.
O primeiro recurso mundial foi trancar as populações em casa, mais para impedir a saturação dos sistemas de saúde que para conter a doença. Ato seguido, as nações líderes em tecnologia buscaram a criação de meios de combate à peste.
As atrasadas dedicaram-se a especulações estéreis e adquirir, por preços temerários, qualquer bugiganga oferecida pelas primeiras como eficazes para conter o vírus, fossem fármacos milagrosos ou mágicos equipamentos médicos.
A resultante é o escândalo do “Covidão” grassando impávido do Oiapoque ao Chuí, envolvendo prefeitos, governadores, políticos e “empresários” metidos em falcatruas milionárias, enquanto a população corta um doze para sobreviver. É inaceitável.

O novo corona é ainda um desconhecido, além de invisível. É vero que em algum tempo teremos medicamentos – principalmente vacinas – em oferta no mercado, como ocorre hoje com o álcool-gel e as máscaras de proteção, por exemplo.
Até lá, toda paciência e prudência serão poucas. É essencial a retomada das atividades produtivas com cautela e, as sociais, com mais cautela ainda. Os caminhos esconsos do Covid-19 seguem imprevisíveis e letais. Ele mata…
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