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Fecha e abre, abre e fecha?

Editorial - 11/06/2020

O ABC Paulista, de modo geral, tem-se portado bem na bagunça de medidas
administrativas sobre a pandemia que nos aflige, vindas de cima. A origem da
celeuma, pois, é mais que técnica: é política.
Na região os prefeitos cumpriram medidas duras, obrigando ao fechamento sumário
de micro, pequenas e médias empresas, mas com o pé atrás. Digamos que precaução
e caldo de galinha não fazem mal a ninguém.
Pelos alertas sucessivos das Associações Comerciais, dentre elas a ACISCS,
reconheceram a necessidade da quarentena e do isolamento social, porém prevendo
os graves problemas sociais que acarretariam.

Constatando-se que a população tinha acesso aos EPIs e seguia normas de higiene
preventivas, iniciaram a abertura cuidadosa dos negócios, levando em conta que o
sistema sanitário adquirira condições de atender vítimas do vírus.
Tais assertivas não são absolutas e a margem de dúvidas persiste. A questão de
fundo é: havendo aumento de casos comprovados e fatais, fecha-se tudo de novo?
Quais os limites de tolerância?
A resposta, certamente, não está com a casta política, sempre disposta a “fazer
bonito” para o eleitorado. Segue com os médicos, cientistas, pesquisadores, isto é,
com a linha de frente do combate ao vírus e com peritos da economia.
Estamos ainda longe de superar a crise mas não há, jamais, que outorgar ao Covid-19
prorrogação da licença para matar…

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