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Freio de mão

Editorial - 10/06/2020

Em muitos municípios o povo volta às ruas, devido à reabertura parcial do comércio e
atividades produtivas. Vemos o uso geral de máscaras protetivas, álcool gel e
distancia interpessoal para evitar aglomerações.
O momento requer prudência, todavia. O Covid-19 segue destrambelhado e não lhe
achamos os travões. Segue seu curso letal sem considerar semáforos, mão ou
contramão. Toda a precaução ainda é pouca.
Verificamos, em São Caetano, por exemplo, a maioria dos transeuntes usando EPIs,
oferta geral de higienizadores e pessoas evitando aglomerar-se, numa atitude,
diríamos, até instintiva. Uns poucos julgam-se imortais…
O Repórter apoia as ações destinadas a barrar o avanço da pandemia, salvando
vidas, e a recuperar a economia, salvando empresas e empregos. Ambas premissas
são desafiantes, mas, convergentes. Lá chegaremos.

Ao tempo, repudiamos a imbecilidade – para sermos educados – de políticos insanos,
grupos vandálicos e mídias sensacionalistas, das récuas do quanto pior, melhor. Sair
para quebrar tudo “em nome da democracia”, maquiar informações vitais, prestigiar a
escória da politicalha e, mesmo, dar milho aos bodes a cada fala presidencial são,
além de atos demenciais, patifarias.
Avançamos algo na prevenção ao vírus? Sim! Retrocedemos muito na exigência de
ética na Política? Também… Há que puxar-lhes, aos celerados no poder como à
pandemia, o freio de mão!

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